Letra: Diego Müller/Osmar Proença
Música: Zulmar Benitez
Música: Zulmar Benitez
Int. Dm Bb F A7 Dm
A7
Se eu me tornei campo largo,
Dm
Viajei no canto dos galos
A7
Foi para ver a madrugada
Gm Dm
Encilhar os meus cavalos!
Bb
Tenho um santo que me leva
F
Entre o baste e o chapéu
A7
O campo largo por frente
Dm
E a proteção lá do céu!
A7
Uma guitarra campeira
Dm
Pra amadrinhar o meu canto
A7
No galpão que eu desencilho
Gm Dm
E ao pé do fogo me planto!
Bb
Meu destino é virar pó
F
Quando me apartar das garras
A7
Renascer num alambrado
Dm
Para ser campo e guitarra!
C7
Sou um pedaço de campo
Dm
E ele um pedaço de mim
A7
E sendo assim um do outro
Gm Dm
Vamos juntos até o fim!
Bb
Ao confessar pra guitarra
F
Um tanto dos meus segredos
A7
Pressinto a aura do campo
Dm
Me cutucando nos dedos!
C7
O campo é uma poesia
Dm
Recitada a toda hora
A7
Basta que gente consiga
Gm Dm
Olhar de dentro pra fora!
Bb
A guitarra é um potreiro
F
Mangueirão de labirinto
A7
Prendendo tudo o que eu vejo
Dm
Soltando tudo o que eu sinto!
Int.
Dm A7
Por isso num galpão simples
Dm
Campo e guitarra se encontram
A7
Na intimidade das horas
Gm Dm
Que as noites tocam e cantam!
Bb
E se eu renasço todo o dia
F
E a solidão nunca me agarra
A7
É porque eu sou meio campo
Dm
E outra metade guitarra!
Por: Jonathan Villagran