domingo, 5 de junho de 2011
Soy Pán, Soy Paz , Soy Más
Tom: A
D/E A7+
Soy... Soy água, playa, cielo, casa blanca
Bm7
Soy mar Atlantico, viento y America
C#m7
Soy um montón de cosas santas
Bm7
Mezclado com cosas humanas
F7/13 A7+
Como te explico cosas mundanas
A7+
Fui niño, cuna , teta, techo, manta,
Bm7
más miedo, cuco, grito, llanto, raza,
C#m7
Después mezclaran las palabras
Bm7
O se escaparan las miradas
F7/13 A7+
Algo pasó, no entendi nada
Bm7 E7/9
Vamo, deci-me, conta-me, todo lo que
C#m7 F#7/9
A vos te esta pasando ahora
Bm7 E7/9 A7+
Porque sino cuando esta tu’alma sola llora
Bm7 E7/9
Hay que sacar-lo todo afuera
C#m7 F#7/9
Como em la primavera
Bm7 E7/9 A7+
Nadie quiere que adentro algo se muera
Bm7 E7/9
Hablar mirando-se a los ojos
C#m7 F#7/9
Sacar lo que se puede afuera
Bm7 E7/9 A7+
Para que adentro nazcan cosas nuevas
Nuevas....
B7+
Soy pán, soy paz , soy más, soy lo que está por acá
C#m7
No quiero más de lo que puedas dar
Ebm7
Hmmm, hoy se te da, hoy se te quita
C#m7
Igual que com la margarita
F#7/9
Igual al mar
B7+ Cº
Igual a vida, la vida, la vida, la vida
C#m7 F#7/9
Vamo, deci-me, conta-me, todo lo que
Ebm7 G#7/9
A vos te esta pasando ahora
C#m7 F#7/9 B7+ Cº
Porque sino cuando esta tu’alma sola llora
C#m7 F#7/9
Hay que sacar-lo todo afuera
Ebm7 G#7/9
Como en la primavera
C#m7 F#7/9 B7+ Cº
Nadie quiere que adentro algo se muera
C#m7 F#7/9
Hablar mirando-se a los ojos
Ebm7 G#7/9
Sacar lo que se puede afuera
C#m7 F#7/9 B7+
Para que adentro nazcan cosas nuevas
Nuevas....
Romance de Fronteira
A E7 A
Bm7 E7 A
Tô desconfiado que este sol é correntino
Bm7 E7 Aº A
Cruzou o rio num tranquito bem marcado
Bm7 E7 A
Foi se achegando despacito na ribeira
Bm7 E7 A
E quando vi tava dormindo do outro lado
G/A A7(9) D7M
Fiquei mirando a fundura do seu sono
A7 D7M
Até dormindo resmungava o pobre Sol
(D7M) A
Dizia coisas de um amor quase perdido
F#m7 Bm7 E7 A A7 Bis
E percebi que murmurava em portuñol
E7 A
(Mire el lume destes sueños mire el don de mis palabras
G#m7(b5) G7(#11) F#m7 Fm7 Em7
Las ventanas de mis ojos son somente tus escravas
(D) D#° A
Mira flor madrugadeira mis auroras que son tuas
F#7 Bm7 E7 Em7 A7 Bis
Ergue um brinde a las estrellas mi pasión amada Luna)
Int.
Bm7 E7 A
Talvez o Sol amasse a lua pelo rio
Bm7 E7 Aº A
E a lua moça da fronteira foi embora
Bm7 E7 A
O Sol ribeiro de alla revira o mundo
Bm7 E7 A
E busca a Lua vida adentro céu afora
G/A A7(9) D7M
Mas esta sina que separa Sol e Lua
A7 D7M
Talvez um dia se confunda no Arrebol
(D7M) A
E a Lua moça com um beijo iluminado
F#m7 Bm7 E7 A A7 Bis
Espante a mágoa de quem habla em portuñol
( ) Int.
Pala da Noite
Am9
A lua é um buraco de bala no pala da noite
Em7 Em7 Ebm
Oigaletê mas que mira do atirador
Dm
Ou tava atirando pra cima por rabo de saia
F F#° E7
Ou tava fazendo tocaia pra Nosso Senhor
Am9
A bala furou este pala presente do dia
Em7 Em7 Ebm
Um pala de seda e poesia que a noite vestiu
Dm
E a noite coçada de bala ergueu três marias
F F#° E7
Tenteando bolear de vereda quem lhe agrediu
A E7 Db7
[ Já tava armada a peleia bem lá nas alturas
F#m Dbm7
A noite de pala furado de raiva tremia
D/F# A
Quem foi o bandido sem alma que só por maldade
B7 E7
Fez mira no pala da noite regalo do dia
A E7 Db7
Mas Deus já cansado de guerra pediu uma trégua
F#m Dbm7
Pra noite que tava tão cega de raiva e de frio
D/F# A
A noite largou Três Marias erguendo o Cruzeiro
E7 D/F# Dbm7 Bm7 A
E o céu se amansou novamente no sul do Brasil
Db7/G# G7/4M F#m
Num fundo de campo tranqüilo Blau Nunes pitava
Db7/G# G7/4M F#m Em A7
Foi só um balaço por farra, ninguém se pisou
D A
E a noite ainda hoje bombeia querendo vingança
E7 A Em7 A7
Blau Nunes é lenda e a história Simões não contou
D A
E a noite ainda hoje bombeia querendo vingança
E7 A
Blau Nunes é lenda e a história Simões não contou ]
Outra Campereada
Em A7
Manhã de Junho no interior do estado
D G
Cambona fria e nem sinal das brasas
C#º F#7
O minuano que rengueia tudo
Bm B7
O cusco e até o pé direito da casa
Em A7
Saltou cedito como de costume
D G
Lavou as mãos e a cara já judiada
C#º F#7
E requentou para seu desayuno*
Bm B7
Garrão do chibo da noite passada
Em A7
Botou confiança na cincha do mouro
D G
Levou o laço pra beber sereno
C#º F#7
Requisitou a proteção divina
Bm B7
E contemplou seu mundo tão pequeno
Em A7 D G
Sua vida inteira foi assim
Em F#7 Bm B7
Achando lindo, dando risada.
Em A7 D G
Como quem colhe uma flor no inverno
Em
Se foi com Deus
F#7 Bm
Pra outra campereada...
O Tombo
Am
Apartou-se da tropilha um zaino, crina comprida
G
Num galope de alvoroço foi debochando da lida
F
Esbarrou junto das tábuas na terra do mangueirão
E Am
Deu cara-volta pro povo batendo um casco no chão
Am
Armaram-se as rodilhas, argolas e seus mandados
G
Couro de boi tento a tento nas mãos do negro trançado
F
Um a um ganhou o ar zunindo sobre os chapéus
E Am
E um reboleio de laços pra terminar o tropel
Am Am F E
Alguém de longe gritou, fez farra com o tirador
E Am
E o zaino escarceando crinas, largou do seu partidor
G C G C
Primeira armada no chão, a segunda quase pega
F E
Terceira foi um buraco juntando potro e macega
Dm C E7 Am
Terceira foi um buraco juntando potro e macega
Am
Foi como botar com a mão a armada do capataz
G
Cerrou na volta dos pulsos e é bem assim que se faz!
F
E o potro virou de volta trocando sua condição
E Am
Quem derrubou tanta gente hoje conhece o chão
Am
Depois ergueu-se uma poeira e terminou o tropel
G
E o capataz na outra ponta acomodou o chapéu
F
Quem não viu, ouviu de longe laço tinindo e um estouro
E Am
E o tombo foi o encontro da terra bruta com o couro
O Arco e a Flecha
(intro) A9 D/A E/A D/A A9 D/A E7(4/9)
A9 D/A
Poesia é flecha, a alma é um arco...
E/A D/A
Futuro é um alvo que a alma tem;
A7M(9) G#m7 F#m7/4
Estamos todos no mesmo barco...
Bm7(9) E7(9/11) E7(b9)
Se ele naufraga vamos também!
A9 D/A
Poesia é flecha que se projeta
E/A D/A
Pelas nações, que de fome choram;
A7M(9) G#m7 F#m7/4
A alma é um arco nas mãos do poeta
Bm7 E7(4/9) E7(13) E7
Caçando as feras que nos devoram!
A9 D/A
A flecha corta os confins do mundo
E/G# F#m7/4 E4
Sangrando as chagas que a fome fez...
D7M(9) C#m7
Povos inteiros já moribundos,
Bm7 E7(9) E7(13)
Matando um sonho de cada vez!
A9 D/A
O arco fica, mas manda a flecha
E/G# F#m7/4 E4
E a flecha voa com altivez;
D7M(9) C#m7
Chora a miséria e, em nome dela,
Bm7 E7(9) A9
Transpassa a carne da insensatez!
(intro)
A9 D/A
O arco dita as razões da flecha
E/A D/A
E mostra o rumo sem hesitar;
A7M(9) G#m7 F#m7/4
A flecha é força que a tudo pecha
Bm7(9) E7(9/11) E7(b9)
Quando é justiça cortando o ar!
A9 D/A
São arco e flecha sempre em vigília,
E/A D/A
Que essa miséria tem rosto e nome;
A7M(9) G#m7 F#m7/4
Nos calcanhares dessas matilhas
Bm7 E7(4/9) E7(13) E7
Que se sustentam de sangue e fome!
A flecha corta os confins do mundo..
O "Revorve" do Tropeiro
A
Seu delegado, vim trazer meu “revorvinho”
E7
Que eu ganhei do meu padrinho quando me tornei rapaz
Bm7
E há trinta anos mora na minha cintura
E7 A
Escorando a vida dura de tropeiro e capataz
F#m7 Db7 F#m7
Esse “revórve” nessas voltas do destino
A7 D
Já salvou muito teatino de apanhar sem merecer
D#º A
Botou respeito sem precisar falar grosso
F#7 Bm7 E7 A E7 A
Com ele, muito alvoroço, não deixei acontecer
E7 A
Mas deu no rádio que ninguém pode andar armado
Bm7 E7 A
Fui no rumo do povoado, vim tirando a conclusão
Bbº Bm7 E7 A
Que fiquei louco ou não entendi a notícia
F#7 Bm7 E7 A E7 A
Pois pensei que a polícia desarmava era ladrão
E7 A
[ Ô mundo véio, que tá virado
E7 A A7
Seu delegado, preste atenção
D D#º A
Vê se devolve o “revórve” do tropeiro
F#7 Bm7 E7 A E7 A
Vai desarmar desordeiro e deixa em paz o cidadão ]
A
Seu delegado, se um ladrão bater na porta
E7
Devo fugir pela outra, me arresponde sim senhor
Bm7
E se um safado me “desrespeitá” uma filha
E7 A
Quem vai defender a família de um homem trabalhador
F#m7 Db7 F#m7
É muito fácil desarmar que é direito
A7 D
Quem tem nome e tem respeito, documento e profissão
D#º A
Muito mais fácil que desarmar vagabundo
F#7 Bm7 E7 A E7 A
Desses que andam pelo mundo fazendo mal criação
E7 A
Pra bagunceiro o país tá encomendado
Bm7 E7 A
O povo tá desdomado, e quem manda faz que não vê
Bbº Bm7 E7 A
Nosso governo quem tem que prender não prende
F#7 Bm7 E7 A
Não vigia, não defende, não deixa se defender [
Nos Encontros do Crioulo
E B7 E B7 E G#7 C#m F#7 B7 A E B7 E
B7 E
Se vieram pedindo porta rédea solta no salseiro
B7 E
Um escora o outro pecha abrindo o peito estancieiro
E7 A E
Bem antes dos trinta metros vinha o pampa entre os aperos Bis
Int.
B7 E
Já na primeira porteira com os pescoços tramados
B7 E
Conduzindo a rês na pista vinha o mouro e o colorado
E7 A E
E num jeitão bem campeiro se via os chapéus tapeados Bis
G#7 C#m
Num paleteio fronteiro
G#7 C#m
É bem assim que se faz
F#7 B7
Reboleando os “colas chata”
F#7 B7
Apertando o boi no más
A E
E o estouro da retomada
B7 E Bis
Fazendo voltar pra trás
Int.
B7 E
É lindo escutar o berro e dar volta se estrivando
B7 E
Levar reto, onde saiu ver o povo levantando
E7 A E
Reverenciando tronqueiras isso é o pago despontando Bis
G#7 C#m
(Quem se templou nos varzedos
G#7 C#m
Com alma e garrão de touro
F#7 B7
É o Rio Grande refletido
F#7 B7
Em paleteadas de estouro
A E
Tem o sustento a cavalo
B7 E Bis
Nos encontros do crioulo)
Int. ( ) Int.
Na Fogueira da Milonga
Dm
É de fogo essa milonga, que chega tomando conta
Bb A7
Se alastrando pelo coração, vem soprando suas brasas
Dm
Botando fogo na casa quando acende a chama da emoção
Bb
Voa a cinza do silêncio quando venta um sentimento
A7 Bb
Junto às cordas do meu violão é língua de labareda
A7 Dm
Que vem queimando tristeza, faiscando a solidão
É de fogo essa milonga, que chega tomando conta
Bb A7
Se alastrando pelo coração, vem soprando suas brasas
Dm
Botando fogo na casa quando acende a chama da emoção
Bb
Voa a cinza do silêncio quando venta um sentimento
A7 Bb
Junto às cordas do meu violão é língua de labareda
A7 Dm D7
Que vem queimando tristeza, faiscando a solidão
Gm7 C7
(Ilumina minha noite quando sai
F7+ Bb7+
No vermelho desse fogo ela me atrai
Em7 G/A A7/9 Dm D7
Na fumaça da milonga é que eu procuro teus sinais
Gm7 C7
Eu atiço essa milonga que se vai
F7+ Bb7+
Incendiando meu lamento e tudo mais
Em7 G/A A7/9 Dm
Milonga de chama viva faz arder meus fogueirais
Bb A7
Milonga que de sonho é feita
Dm
Milonga que meu sonho esquenta
Bb A7 Dm
Milonga vai queimando lenta sem se apagar
Bb A7
Milonga que meu fogo inventa
Dm
E o fogo sempre mais aumenta
Bb A7 Dm
[Eu jogo a minha lenha seca pra te ver queimar])
( ) [ ] [ ]
Na alma e na voz
(E7+ F#m4/7 G#m7 F#m4/7 A/B)
E7+
Existem paixões afogadas nas sombras da vida
F#m4/7
Existe uma lua perdida na escuridão
G#m7 A
Existem luzeiros tristonhos de estrelas caídas
A G#m7 F#m4/7 E A/B
Existem crianças feridas de armas na mão
E7+
São tantas razões engasgadas por causa da força
F#m4/7
Eu vi multidões retirantes à margem do bem
G#m7 A
Eu vi a esperança escondida nos olhos da moça
A G#m7 F#m4/7 E A/B A5+/B
E mísseis pintando nos ares um céu de ninguém
A B/A
Existe uma taipa gigante no açude do mundo
G#m7 C#7/9- C#7
De onde dois olhos procuram o mesmo que nós
F#m4/7 A/B
Aquilo que Deus idealiza nas bênçãos e preces
F#m4/7 A/B E
É o sonho que todos semeamos na alma e na voz
(E7+ F#m4/7 G#m7 F#m4/7 A/B)
E7+
Um sonho contempla partido o sangue das guerras
F#m4/7
Os povos chorando um pranto de ácido e sal
G#m7 A
Um sonho bonito revoa beijando as estrelas
A G#m7 F#m4/7 E A/B
Buscando no céu da amizade seu mundo ideal
E7+
Se as armas e os homens calassem seus gritos de morte
F#m4/7
E ao som de um violão adoçassem os seus temporais
G#m7 A
O sonho parceiro seria bem mais do que um sonho
A G#m7 F#m4/7 E A/B A5+/B
Seria um beijo do mundo na boca da paz
A B/A
Existe uma taipa gigante no açude do mundo
G#m7 C#7/9- C#7
De onde dois olhos procuram o mesmo que nós
F#m4/7 A/B
Aquilo que Deus idealiza nas bênçãos e preces
E F#m4/7 G#m7
É o sonho que todos semeamos na alma e na voz…
A B/A
Existe uma taipa gigante no açude do mundo
G#m7 C#7/9- C#7
De onde dois olhos procuram o mesmo que nós
F#m4/7 A/B
Aquilo que Deus idealiza nas bênçãos e preces
F#m4/7 A/B E
É o sonho que todos semeamos na alma e na voz
(E F#m4/7 G#m7 F#m4/7 A/B)
Jogando Truco
Gm A7 D
Eu venho lá da fronteira com as quarenta na mão
Gm
Para ensinar-lhes o truco nos versos desta canção
A7 D
Quando se joga de mano, ou seja, só entre dois.
Gm
Quem corta sempre é o mão, pra dar as cartas depois.
Fm G7 Cm
Pra começo de conversa veja se tem pro primeiro
A7 D
Agregando vinte pontos com duas do mesmo pêlo.
Cm Gm
É Envido! Não facilite, vinte e nove é morredor
D (D# D D#) G
Se for três do mesmo naipe, diga um verso e cante flor!
A7 D
Joga-se muito entre quatro, famoso jogo de dupla
Gm
É bom que quem joga pouco tem sempre em quem por a culpa
F E7 Am
Espadão e Ás de basto, sete de espada e de ouro.
Cm Gm D7 Gm
As quatro que não se empardam e não levam desaforo
G A7 D
Os três e os dois em seguida, os Güeime e o valente rei
Gm
Pra esse nunca se mente e isso no truco é lei
F E7 A7
Uma perninha é mutuca, sempre tira boi do mato
Cm Gm D
Com Manilha meta "TRUCO!" dispare do Vale quatro...
A7 D
Meia dúzia de parceiros 12 tento é a virada
G
Na testa ninguém se empresta e quem chama é o pé na rodada
F E7 A7
Primeiro se aprende as regras, depois se aprende a mentir
Cm Gm D G
Se cuidem dos Calaveiras que eles andam por aí
A7 D
Fica o último recado deste gaucho payador
Gm
Quem tiver azar no jogo está com sorte no amor
F E7 Am
Façam seus jogos senhores quem se arrisca aprende a manha
Cm Gm D7 Gm
Como é no truco é na vida quem não aposta não ganha
Jeito Gaúcho
C7M(6)/G
Esse meu jeito gaúcho tá no violão
Am7
Em cada fio de bigode, no aperto de mão
Dm7(9) Dm7(9)/A Dm7(9) Dm7(9)/A
Tá no amargo do mate, tá no afago do catri
G7(9/11) G7(b9)
Na poesia e na canção (na cancão)
C7M(6)/G
Meu povo encontra aconchego na beira do rio
Am7
A gente sente saudade de alguém que partiu
Dm7(9) Dm7(9)/A Dm7(9) Dm7(9)/A
O sentimento que trago, sei que não devo chorá-lo
G7(9/11) G7(b9)
Devo ri-lo, devemos ri-lo...
F7M F#° Em A7(b5/9)
Esse é o meu jeito gaúcho de ser
Dm7(9)
Generoso eu sou
G7(9/11) G7(b9) F7M
Sei que pra colher tem que plantar
F#° Em A7(b5/9)
Nesse solo sagrado
A7(b5/9) Dm7(9)
Que um índio nos regalou:
G7(9/11) G7(b9) G7(9/11) G7(b9) G7(9/11) G7(b9/13)
Foi Deus!(Obrigado meu patrão, pelo meu povo e o meu chão)
Esse meu jeito gaúcho...
Fronteira Seca
Em
Fronteira seca donde o marco ronda a linha
C B7
E égua madrinha ao cruzar bate campana
De Masoller a Punta Upamaroty
Em
Se estendem Â"asíÂ" rastros de tropas, Sant'Ana
Fronteira seca donde a vida do chibeiro
C B7
Abraça a sorte no rumo do contrabando
E algum Â"cuatrero matrero de policiaÂ"
Em
Não se anuncia e ao trote largo vai cruzando
C
Nesta fronteira, alma pampa que se adoça
Bm
Donde retoça na campanha e no Â"puebleroÂ"
Bbm Am
Uma cordeona que se Â"alumbraÂ" num relincho
B7 Em
Nestes bochinchos de poncho, adaga e sombreiro
B7 Em
Fronteira seca, louca de buena
B7 Em
Fronteira seca, flor de campeira
Em
Fronteira seca do saludo arrinconado
C B7
Donde cochila tradição pra um guitarreiro
E o gaiteiro estufa o peito apaysanado
Em
Num Â" a la puchaÂ" abagualado de faceiro
C
Nesta fronteira dos campos engordando o gado
Bm
Pelos janeiros com mormaços de verão
Bbm Am
Donde a saudade no entreveiro do sotaque
B7 Em
Encilha um mate e desencilha a solidão!
Fim de Mês
Intro: A9 A G#m7 G7(5-) F#m7 A/B E9 F(5-)/E
E E4
Fim de mês, é minha vez,
F#m4/7/E E
Outra vez ao teu encontro estou indo.
Bm6 E A7+
Pra rever o teu sorriso infindo,
F#7 F#m7 A/B
E também beijar os teus lábios tão lindos.
Fim de mês, estou feliz,
Os meus rumos cantam, o coração me diz.
É chegada a hora de bandear aquela estrada,
Pra poder rever a minha namorada.
F#m7 A/B E9
Não sei viver sem tua cantilena,
F#m7 A/B Bm6 A#7(5-)
Morena linda que é meu bem querer.
A7+ B/A G#m7 C#m7
Tudo que eu preciso são tardes de domingo
F#m7 B7 Bm6 A#7(5-)
Aflorando nosso conviver.
A7+ B/A G#m7 C#m7
Tudo que eu preciso são tardes de domingo
F#m7 G#m7 A7+ B7 E9 F(5-)/E
Aflorando nosso conviver.
(Intro)
Toda vez que estou por vir,
A saudade é um campo que não tem mais fim.
Teus anseios são gorjeios em serenata,
Festejando a anunciação das madrugadas.
Feito o Carreto
Em
Meu compadre toca essa milonga nova feito nego veio
B7
Meu compadre trova que o dedo de prosa anda mixuruca
Meu compadre abraços tocando pro gasto ta feito o carreto
Em
Não to nem aí não sou de me exibir eu sou de Uruguaiana
Em
Meu compadre volta que a Santana velha ainda te espera
B7
Meu compadre estive em Passos de Los Libres “chibeando” um pouco
E me fiz de louco pra juntar uns trocos e passar na aduana
Em
Mortadela, queijo, azeite, papa doce e uns sacos de farinha
Em
Meu compadre eu posso milongueando uns troços te alcançar um mate
B7
Nosso buenas tardes teve o mesmo pátio a mesma cidade
Somos companheiros, somos milongueiros, somos regionais
Em
Somos que nem peste da fronteira oeste como nossos pais
Em D C B7 Am G B7 Em
E não há mal que sempre dure
Em D C B7 Am G B7 Em
E não há bem que nunca acabe
Em D C B7 Am G B7 Em
E não há mal que sempre dure
Em D C B7 Am G B7 Em
E não há bem que nunca acabe
Am7 D7 G C Am7 B7 Em E7 Am
"Há seu tocador de rádio eu queria tanto mandar este recado
D7 G C Am7 B7 Em
Para o meu compadre que está aquerenciado na alma do meu violão"
Eu, o Baio e o Temporal
Dm
O enfurecer do vento
Dm7M(9)
A inquietação da bicharada
Dm Dm7M(9) B7M
A viração que levanta a poeirama da estrada
C9 Dm
Ao meu cavalo não diz nada
Dm Dm7M(9)
A reclusão dos paisanos covardes com a vida atada
Dm
O uivo da ventania
Dm7M(9) B7M
A chuva vindo guasqueada
C9 D
Ao meu cavalo não diz nada
D7M G
Cruzo o campo buscando a paz
D7M G
Em meio a fúria louca dos temporais
Bm Bm7/A
Emudecendo os rastros deixados pra traz
G F#m Em A7 D
Sigamos eu, o baio, a chuva, raio e nada mais
( D A/C# Bm7 A7 D A/C# Bm7 A7 G Em G A7 Dm Dm7M(9) )
Dm
Com alma de nuvem clara
Dm7M(9)
Calma de água empoçada
Dm Dm7M(9) B7M
E ânsia de seguir o vento no dorso das invernadas
C9 Dm
Faço no tempo morada
Dm
Feito um fantasma sem rumo
Dm7M(9)
Cortando a várzea encharcada
Dm Dm7M(9) B7M
Com descaso da enxurrada que leva a terra por nada
C9 D
Faço no tempo morada
D7M G
Cruzo o campo buscando a paz
D7M G
Nem que corte a pele o frio que nos castiga
Bm Bm7/A
E o baio não nega um passo nem com água até o pescoço
G A7
Cancha antiga
D
Sangue moço
D7M G
Cruzo o campo buscando a paz
D7M G
Em meio a fúria louca dos temporais
Bm Bm7/A
Emudecendo os rastros deixados pra traz
G F#m Em A7 D
Sigamos eu, o baio, a chuva, raio e nada mais
G F#m Em A7
Sigamos eu, o baio, a chuva, raio
G F#m Em A7 D
Sigamos eu, o baio, a chuva, raio e nada mais
Domando Estrelas
Tom: D
introdução D A/C# Bm D/A G A7 D (2x)
D A/C# Bm D/A
Se no pasto deito
G D/F# Em A
Se na vista o céu
G A D A/C# Bm E A7
Se as rimas me fogem, no branco papel
D A/C# Bm D/A G D/F# Em A G A7 D A/C# Bm
Então imagino as estrelas domando suas chispas de prata
G E A F# Bm D/A
No céu corcoviando no lombo da estrela
G F# Bm D/A G A D A/C# Bm D/A
De relho esporas e os sonhos se apaga
E7 A7 D
Na luz da aurora
G A D A/C# Bm D/A
E os sonhos se apaga
E A7 D
Na luz da aurora
D A/C# Bm D/A G D/F# Em A
Só agora eu vejo, me falta uma parte
G A DA\C# Bm
Ginete sem monta
E7 A7
Poeta sem arte
F# Bm D/A
Mas a luz do dia
G D/F# EM A7
Com a noite removo
G A D A/C# Bm
Ginete de estrelas
E7 A7
Poeta de novo
F# Bm D/A
No lombo da estrela
G A D A/C# Bm D/A G A D A/C# Bm E7 A7 D D7
Di relho e esporas e os sonhos se apaga na luz da aurora
G A7 DA/C#Bm E7 A7
E os sonhos se apaga na luz da aurora
De Cima do Arreio
Compositor: Erlon Pericles
Tom: G
D/F#
Eu ando na estrada cansando o cavalo
A7
Botando sentido nas coisas que vejo
De cima do arreio campeio meu rumo
D/F#
E aos poucos me aprumo por sobre os pelegos
Um trago de canha, um mate cevado
E7 A7
E um sonho “a lo largo” no sul do País
Campeando um sorriso além da saudade
D/F#
Aprendo as verdades da vida que eu quis
A7
(Eu sinto que a estrada me ensina aos pouquinhos e sigo sozinho sem
D/F#
medo de ir
A7
Vencendo distâncias, cruzando fronteiras, encontro nas ânsias razões pra
D/F#
seguir
G
Eu trago a esperança estampada na cara e guardo as lembranças das
D/F#
coisas que fiz
E7 A7 D/F#
Com raça e coragem eu topo a parada e agüento o repuxo firmando a raiz
Am D7 G D/F#
Ah! Tristeza gaúcha que eu trago no peito
A7
Trançando essa história com fibra e com jeito
Em A7 D/F#
De quem sabe bem levantar quando cai
Am7 D7 G D/F#
Ah! A estrada é comprida e andar vale a pena
A7
Pois quem busca sonhos de alma serena
Em A7 D/F#
Tocando pra frente sabe aonde vai)
D/F#
Assim me sustento e tapeio o Chapéu
A7
Andando “a lo léu” nas voltas do pago
Descubro a querência nos fundos de campo
D/F#
E canto o Rio Grande nos versos que faço
Ternura e silêncio nas horas tranqüilas,
E7 A7
Destreza no braço pra quando é preciso
A vida me leva conforme seu tranco
D/F#
E assim me conduz mansamente em seus trilhos
( )
A7 D/F#
Tocando pra frente sabe aonde vai
A7 G F#m A7 D/F# A7 D/F#
Tocando pra frente sabe aonde vai
Costumes do Meu Pago
Compositor: Érlon Péricles
Tom: A
A
É coisa linda encilhar bem um cavalo
D Dbm7 Bm7
Largá pro campo ao tranco firme no basto
Bm7/A E7
Conforme a volta da gosto meter um pealo
A
Pra exercitar a destreza e a força no braço
É coisa boa uma costela de novilha
D Dbm7 Bm7
Pingando graxa num fogo grande de angico
Bm7/A E7
Ver um ginete preparando uma tropilha
A A7
Lida bonita pra quem gosta do ofício
D
[ Coisa gaúcha é ver um Índio desdobrado
A
Pontear o pinho numa tarde de garoa
F#m B7
Sentir o gosto de um amargo bem cevado
E7 A A7
E o trago largo de uma cachaça bem boa
D
São os costumes dos campeiros do meu pago
A
O dia-a-dia destes homens de alma rude
F#m B7
(Que vão no tempo sobre o lombo de um cavalo
E7 A
Firmando o passo pedindo que Deus ajude) ( ) A7
D
Rio Grande véio,
A
Jeito de campo,
E7
Me leva ao trote,
A
Cavalo manso.
D
Rio Grande véio,
A
Solto das patas,
E7
A lida é bruta, paisano....
A
Mas me garanto! ] [ ]
Com Os Pés Fincados No Chão
Tom: F
(intro) Dm Em7(b5) A7 Dm
Gm7 C7 F
Prisioneiro do silêncio, assim nasceu Inocêncio, sem alma e sem coração
Em7(b5) A/C#
Nem sabe ao certo o que espera de braço aberto
A7 Dm
Seu interior é deserto e os pés fincados no chão
Gm7 C7 F
Em seu açoite esquecido dia e noite, condenado a solidão
Em7(b5) A/C#
Sofre calado, cabisbaixo encimesmado
A7 Dm
Chapéu e poncho surrado e os pés fincados no chão
A7 Dm
(Velho Inocêncio, Inocêncio velho, teu vazio já não espanta
A7 Dm (bis)
Velho Inocêncio, Inocêncio velho, só se colhe o que se planta)
( Dm Gm7 C7 F Bb Em7(b5) A7 Dm )
Gm7 C7 F
Por toda vida o tempo lhe deu guarida, cultivando a plantação
Em7(b5) A/C#
Cara judiada dois olhos de ver o nada
A7 Dm
Vai cumprindo sua jornada, e os pés fincados no chão
Gm7 C7 F
Seu sobrenome com a quietude se consome, junto as horas de trabalho
Em7(b5) A/C#
Nem sabe ao certo, o que espera de braço aberto
A7 Dm
Seu interior é deserto por ter nascido espantalho
Romance Musiqueiro
(intro) (B7 Em B7 Em) (Am Em B7) Em
Em B7
Canta, canta a voz de um musiqueiro num rancho de santa fé
Em
Lume, a peiteira do preparo no rosilho pangaré
B7
Branca, a bombacha de dois panos que pra o baile acomodei
Em
Uma faixa, e o pala colorado que no ombro descansei
B7 A C B7
Trago um raio de lua no cabo de minha prateada
Em
E uma flor pra uma morena no meu jaleco bordada
(solo I / solo II)
Em B7 A C B7
Na estampa de vaqueano trago serena a mirada
Em
E um negaceio na dança nogrador na madrugada
(intro)
Em B7
Chora, a cordeona três hileras num rasquito bem marcado
Em
Dança o Ataliba com a Maria num romance cadenciado
E7 Am
Grita , um paysano lá na copa pelo vinho já golpeado
D7 G |E-3-5-6|
Brilha, o olhar de uma morena junto ao canto arrinconado
B7 Em
Chora, a cordeona chora
B7 A C B7
Encosta o ombro morena, bem na flor do meu jaleco
Em
E sonha com a primavera que adoçou nosso rincão
Em B7 A C B7
E no volteio da sala num compasso alpargateado
Em (E-0-2-3-4)
Vou charlando do teu lado jurando teu coração
Am Em
Quantas vezes meu amor, florerita do rincão
B7 Em
Pela voz do musiqueiro quis cantar minha paixão
Am Em
A cordeona que ressona nesta noite de luar
B7 Em
Fez um céu do teu sorriso, pra minh’alma se abrigar (3x)
Quisera Ter Sido
G
Quisera ser de outros tempos
De dantes, de muito antes
E7
Quando centauros andantes
Am E7
Amanheciam na luta
Am
Quisera ter sido o tombo
D7
Do primeiro sobrelombo
F G
Na primeira reculuta
Bb
Quisera ter sido o chasque
C
Do feitiçeiro charrua
Bb
Marcando um quarto de Lua
C
Pra que um gaúcho chegasse
A7
Quisera andar pelas covas
Dm
E furnas como o índio Blau
G7
Pra vencer as sete provas
C
Dos feitiços do Jarau
Bb C
Quisera ser a chispada
Bb D7
Do fogaréu de um corisco
Bb
Deixando apenas o risco
Eb D7
Na grama recém molhada
G B7
Quisera ser a clavada
E
De luz coloreando o sangue
Am
No matambre do infinito
A7
Quando prenderam o grito
B7 G
E amanheceu o Rio Grande
(intro) (compassos 3 a 18)
Bb
Quisera ter sido o chasque
C
Do feitiçeiro charrua
Bb
Marcando um quarto de Lua
C
Pra que um gaúcho chegasse
A7
Quisera andar pelas covas
Dm
E furnas como o índio Blau
G7
Pra vencer as sete provas
C
Dos feitiços do Jarau
Bb C
Quisera ser a chispada
Bb D7
Do fogaréu de um corisco
Bb
Deixando apenas o risco
Eb D7
Na grama recém molhada
G B7
Quisera ser a clavada
E
De luz coloreando o sangue
Am
No matambre do infinito
A7
Quando prenderam o grito
B7 G
E amanheceu o Rio Grande
Num Olhar de Quem Se Vai
Tom: E
E A
O ronco simples de um mate na sombra de um paraiso
E
Semblante triste do aviso que ronda o ciclo que encerra
A E
Do vento mesclado na terra um janeiro de mormaço
B7 E
Resseca os tentos do laço deixando ao campo quem berra
B7 E
Resseca os tentos do laço deixando ao campo quem berra
E A
O pingo mouro da encilha nao ringe mais pai santo
E
As botas de couro crú não garroneiam prateadas
A E
O pensamento na estrada não tem caminho nem fim
B7 E
E as rugas pialadas em mim são tombos na invernada
B7 E
E as rugas pialadas em mim são tombos na invernada
A E B7 E
A linda pegou a estrada pros pagos beirando o céu
A E B7 E
Ficando um gosto de féu que amarga junto à cambona
A E B7 E
O silenciar de cordeona com poeira na baixaria
E A B7 E
E o tranco largo dos dias suando junto à carona
E A B7 E
E o tranco largo dos dias suando junto à carona
E A
O braço perde sua força pois nem a cruz a levanta
E
Do dia em que o sol descamba n'algum rumar balconeiro
A E
Parece que o corpo inteiro ja castigado de andança
B7 E
Escolhe o tipo da trança pra um cabrestiar estradeiro
B7 E
Escolhe o tipo da trança pra um cabrestiar estradeiro
A E B7 E
É a lida que se arremata na calma que ronda as casa
A E B7 E
É como água nas brasas que leva alma loleu
A E B7 E
Ficando só um chapéu cobrindo a quina da porta
A E B7 E
E uma certeza já morta bombeando o rancho de céu
A E B7 E
E uma certeza já morta bombeando o rancho de céu.
Noite Linda Dos Touros
Tom: F
Gm
Pra alma que cruza o campo
C7 F
A noite guarda o segredo
Dm A7
E o berro triste de um touro
Dm
Da pampa desfaz o medo
Gm
Tive aos olhos tua imagem
C7 F
Num tala toro e pampeiro
Dm A7
Buscando a luz da verdade
Dm
Sonhando um tempo troveiro
Gm
Uma estrelita matrera
C7 F
Por matrera desprendida
Dm A7
Deixou um rastro viajeiro
Dm
Como um adeus de partida
Gm
Tope o touro noite linda
C7 F
Que num canto triste chora (bis)
Dm A7
Pedindo um raio de lua
Dm
Antes que te vai embora
Gm
Tope o touro noite linda
C7 F
Enquanto pode topar
Dm A7
Que a adaga do sol que nasce
Dm
Teu poncho já vai sangrar
Gm
Se te escrevo noite linda
C7 F
Trançando versos de ouro
Dm A7
Pra essa copla mais ainda
Dm
Que linda noite dos touros
Ladrão de Vaca
Tom: D
(recitado)
Ao tranco manso num mourito mal-tosado
Arreio frouxo e um caroneiro que destapa
Estampa humilde que se vê cruzando a Linha
Pero, adivinha, donde vai, ladrão de vaca?
F#m C#7
Será domero o que passa ao trote largo
Bm C#7 F#m
Bocal atado na bragada ainda veiaca
C#7
Pelo sombrero e o olhar bombeando longe
Bm C#7 F#m
Se não é monge, donde vai, ladrão de vaca?
C#7
E os quadrilheiro de cavalo adelgaçado
F#m
Quatro matreiros de mirada quase opaca
C#7
Se a noite escura de Minguante estende manto
Bm C#7 F#m
Dentro de campo, donde vai, ladrão de vaca?
Bm E A
Y aquel milico, baqueano de policía
Bm E A
Que monta guarda numa alazona retaca
C#7 D
Conhece o rumo do deitador que se abre
Bm C#7 F#m
Mas nunca sabe pra onde foi, ladrão de vaca
Bm E A A (2x)
C#7
E o companheiro que veio semear a terra
F#m
Porque é na terra que a fome se desempaca
C#7
Anda trilhando, procurando outra seara
Bm C#7 F#m
Colheita rara, donde vai, ladrão de vaca?
Bm E7 A
Y aquel milico, baqueano de policía
Bm E7 A
Que monta guarda numa alazona retaca
C#7 D
Conhece o rumo do deitador que se abre
Bm C#7 F#m
Mas nunca sabe pra onde foi, ladrão de vaca (2x)
C#7 F#m
Ladrão de vaca, quem será ladrão de vaca?
D C#7
Ladrão de vaca, quem será ladrão de vaca?
Galponeira
Tom: D
Intro: Bm F#7 Bm F#7 Bm G F#7
Bm Em A7 D G Fº F#7 Ebº B7 Em A7 D G Fº F#7 Bm F#7
G F#7 Bm
Milonga xucra que tem jeito de fronteira
G F#7 Bm
Fiel companheira do crioulo linguajar
A7 D
Quando te perdes nas canhadas das hileiras
F#7 Bm
Achas maneiras do meu verso perpetuar
D
Por aporreada corcoveia tempo afora
G Em
Forjando auroras num raia de liberdade
A7 D Bm
Tua cadência é retinir de um par de esporas
G F#7 Em Bm (2x)
Quanto tu choras velhas rimas de saudade
( Bm F#7 Bm Em Bm F#7 Bm G F#7 Bm G F#7 Bm A7 D F#7 Bm F#7 )
“Esse meu peito suspirando apaixonado
Te faz costado milonguita galponeira
Pois envasado na emoção de um sentimento
Apruma tentos pra trançar-te a vida inteira”
G F#7 Bm
Sempre que a gaita pacholenta te floreia
G F#7 Bm
Suaves maneias se apresilham no olhar
A7 D
De alguma china que ficou encambichada
F#7 Bm
Quando por nada me quedei a milonguear
D
Então faceira tu e a china se irmanaram
G Em
Depois ficaram entretidas nos gaitaços
A7 D(Bm)
Pois a milonga traz sossegos pra minh'alma
G F#7 Em Bm (2x)
E a china acalma meus anseios num abraço
( Bm F#7 Bm G F#7 Bm F#7 Bm F#7 )
G F#7 Bm
Esse meu peito suspirando apaixonado
G F#7 Bm
Te faz costado milonguita galponeira
A7 D
Pois envasado na emoção de um sentimento
F#7 C B7
Apruma tentos pra trançar-te a vida inteira
Em A7 D
Pois envasado na emoção de um sentimento
G F#7 Bm
Apruma tentos pra trançar-te a vida inteira
Intro: Em A7 D G F#7 Bm
Final de Seca
Tom: C
Intro: Am9 Dm G7 C Am E7 Am A7 Dm G7 C Am E7 Am6
Dm E7 Am
Prás bandas do poente, ergueu-se uma barra
Dm E7 Am
Calou-se a cigarra, assim de repente
F Am
E um som diferente, ponteou de guitarra (Bis)
Dm G7 C
Lá longe bem longe, faísca e troveja
Am E7 Am A7
Silêncio de igreja, com ecos de bronze
Dm E7 Am
Nas preces do monge, no amém do assim seja (Bis)
A7 Dm G7
(Tropeando a lonjura, o tempo que berra
C F
Farejo mais serra que o vento procura
Bb7 E7
E a chuva madura tras cheiro de terra
Am
E a chuva madura tras cheiro de terra
A7 Dm G7
O tempo desaba, o mundo se adoça
C F
Na água que empoça, mais mansa ou mais braba
Bb7 E7
A seca se acaba, e tudo remoça
Am
A seca se acaba, e tudo remoça)
Intro: Dm G7 C F E7 Am Am9
Dm E7 Am
Nas almas sedentas, não é diferente
Dm E7 Am
As barras do poente, que se erguem violentas
F Am
Depois das tormentas, acalmam a gente (Bis)
Dm G7 C
Se as safras perdidas, tivessem gargantas
Am E7 Am A7
Podiam ser santas, da searas da vida
Dm E7 Am
São tão parecidas, as almas e as plantas (Bis)
Bb7 E7
A seca se acaba, e tudo remoça
Am Dm Am E7 Am9
A seca se acaba, e tudo remoça
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