terça-feira, 24 de maio de 2011
Lições de Rio
Tom: G
Intro: G D/F# Em9 G F E7 Am Am/G C D7 G
(C D7 Bm F E7 Am D7 Dm7 G7) G D7 G C G C G
D/F# Em
Ensinaste-me a andar meu rio de infância
G D/F# Am E7
Contigo eu aprendi a ser paciente
Am Am/G D/F#
A saber que não se apressam as distâncias
C D7 G D7
E que nem todos vão ao mar que está na frente
G D/F# Em
De ti esta lição independência
G F E7 Am
Tu aceitar que minhas mãos precisam de outras
Am/G D/F#
Tanto quanto qualquer rio precisa sempre
C B7 Em E7
Da chuva que é um rio partido em gotas
Am Am/G D/F#
(Saber por que contastes que os remansos
G B7 Em
Se quebram pelas quedas e seus tombos
Am Am/G D/F# Bis
E que ainda sim segues cantando
Em C B7
Com a guitarra das canoas sobre o ombro
E C#m7 C
Saber por que contastes que os remansos
E C#m7 G#m7
Se quebram pelas quedas e seus tombos
F#m B7 F#m7 B7 Bis
E que ainda sim segues cantando
A Bbº B7 E
[INTRO]
G D/F# Em
Aprendi porque decerto me constaste
D/F# Am E7
Que as mulheres são a luz que nos conforta
Am Am/G D/F#
Assim como as estrelas são mulheres
C D7 G
Em tua solidão a noite brota
G F# G
Disseste que ao contrário dos humanos
D/F# Bm7(b5) E7 Am Am/G
Os rios não envelhecem nos seus trilhos
C D7 Bm7
E obrigado por também me haveres dito
F E7 Am7 D7 G Bis
Que o pai é um rio que segue nos seus filhos
G7 C D7 G
Que o pai é um rio que segue nos seus filhos 2x
Entardecer
Entardecer
Compositor: antonio augusto ferreira e ewerton ferreira
Tom: G
Em
UM MATIZ CABOCLO
B7
PINTA O CÉU DE VINHO
Am B7
PRÁ MORAR SOZINHO
G B7
TODO O PAGO É POUCO
Am B7
TODO CÉU SE AGITA
G B7
O HORIZONTE É LOUCO
Am B7
NUM MATIZ CABOCLO
Em
DE PERDER DE VISTA
Am D7 G B7
AMADA AMADA
Am B7
POR VIVER SOZINHO
Em
NÃO ME APEGO A NADA
Am D7 G B7
AMADA AMADA
Am B7
POR VIVER SOZINHO
Em (acordeon)
NÃO ME APEGO A NADA
Em
O MINUANO RINCHA
B7
NAS ESTRADAS RUBRAS
Am B7
REPONTANDO AS NUVENS
G B7
PELO CÉU ARRIBA
Am B7
O SOL POENTE ARDE
G B7
EM SOBRELOMBO À CRISTA
Am B7
QUANDO DEUS ARTISTA
Em
VEM PINTAR A TARDE
Am D7 G B7
AMADA AMADA
Am B7
POR VIVER SOZINHO
Em
NÃO ME APEGO A NADA
Am D7 G B7
AMADA AMADA
Am B7
POR VIVER SOZINHO
Em (acordeon)
NÃO ME APEGO A NADA
Em
UM MATIZ DE CHUMBO
B7
PREDOMINA AGORA
Am B7
VEM CHEGANDO A HORA
G B7
DE ENCONTRAR MEU RUMO
Am B7
AO SEU OLHAR LOBUNO
G B7
MAIS ALÉM DO POENTE
Am B7
ONDE VIVE AUSENTE
Em
MEU SONHAR REIÚNO
Am D7 G B7
AMADA AMADA
Am B7
POR VIVER SOZINHO
Em
NÃO ME APEGO A NADA
Am D7 G B7
AMADA AMADA
Am B7
POR VIVER SOZINHO
Em (acordeon)
NÃO ME APEGO A NADA
Vem aí o 27º Reponte da Canção!
PROGRAMAÇÃO
02/06 - Quinta-feira - 20h
19º Pérola Em Canto
Show com Juliano Javoski
Premiação do Pérola Em Canto
03/06 - Sexta-feira - 19h
Missa Crioula
Show de Abertura - Projetos Autores Lourencianos com Guerda Maria Kuhn
Apresentação das Músicas Concorrentes
Mostra do Show Repontando Solidariedade
Show Baile com Kininho Dornelles
Show com Jerônimo e Grupo
04/06 - Sábado - 20h
Show com Oscar Massita
Apresentação das Músicas Concorrentes
Show com Luiz Marenco
Show Baile com Tchê Parceiros
05/06 - Domingo - 20h
Apresentação das Músicas Finalistas
Espetáculo Cadica Danças e Ritmos
Premiação
Milonga de cumpadre
Em
Atraca essa milonga
B7
meu compadre veio
Em
mete o cavalo que o rio da passo
B7
atola na várzea até chega na junta
e de poncho nunca
Em
mete os burro nágua...
Ela enche os tubo
B7
feito pau de enchente
ela iguala a gente
Em
quando manda bala
meia escramuçada,
B7
meia redomona
ela é do tipo à-toa,
Em
ela é da nossa laia...
Am
(Ela é da fronteira, ela é musiqueira
D7/F#
e quanto mais campeira
G
mais solta das “pata”,
C
quando ajeita um verso
B7
de arrasta os tareco
Em
no cano do berro, na ponta da faca!)
(O Resto é tudo Igual)
Atraca essa milonga
meu compadre veio
atraca no más e
de peito inflado
enfia goela abaixo essa melodia
de “aparta” vaca com
cria lá no Toro Passo...
E se alguma idéia
te sobrar na telha
e se alguma lenha
te incendiar os olhos
encerra as ovelhas
solta os cachorros
no rastro dos “loco” de violão no colo.
Atraca no más, meu compadre veio
que esse milongueio é de parar rodeio
e atorar no meio essa judiaria
de negar porfia e de sentar o “reio”...
Pega um mate essa alma boa
e tapa de milonga essa campereada
de escora no freio um verso desdomado
e de pechar boi brabo numa paleteada.
Atraca essa milonga
B7
meu compadre veio
Em
mete o cavalo que o rio da passo
B7
atola na várzea até chega na junta
e de poncho nunca
Em
mete os burro nágua...
Ela enche os tubo
B7
feito pau de enchente
ela iguala a gente
Em
quando manda bala
meia escramuçada,
B7
meia redomona
ela é do tipo à-toa,
Em
ela é da nossa laia...
Am
(Ela é da fronteira, ela é musiqueira
D7/F#
e quanto mais campeira
G
mais solta das “pata”,
C
quando ajeita um verso
B7
de arrasta os tareco
Em
no cano do berro, na ponta da faca!)
(O Resto é tudo Igual)
Atraca essa milonga
meu compadre veio
atraca no más e
de peito inflado
enfia goela abaixo essa melodia
de “aparta” vaca com
cria lá no Toro Passo...
E se alguma idéia
te sobrar na telha
e se alguma lenha
te incendiar os olhos
encerra as ovelhas
solta os cachorros
no rastro dos “loco” de violão no colo.
Atraca no más, meu compadre veio
que esse milongueio é de parar rodeio
e atorar no meio essa judiaria
de negar porfia e de sentar o “reio”...
Pega um mate essa alma boa
e tapa de milonga essa campereada
de escora no freio um verso desdomado
e de pechar boi brabo numa paleteada.
De mudança
(F,F#,G,C 3x)
C
Junta os caco muié véia
G7
Põe tudo no carretão,
Panela preta e cambona, o meu pala
F
Teu colchão
D7 G7
Não esquece da tua loça, bacia, balde e lampião
F
Vou recolhendo as galinhas,
E7
uma leitoa emprenhada,
Am
cachorro,gato, marreco, duas ternera amojada,
Am/G F G7 C
e a petiça piquiteira, de pelagem colorada
F F#
(Do suspiro ao Cantagalo,
G7
Vou passar no Tiarajú, toma um trago no Bugiu
C
e posa no guabijú
F G7 C
Com a mudança toda atada com soga de couro crú)
Int.
C
Leva a mamadera do guri
G7
pra não fica resmungando
F
A caturra e os guaxinho que as coisa vao se ajeitando
D7 G7
Quem parte nao deixa nada, se nao acaba voltando
F
Leitera e caneco, vai debaixo dos pelego
E7 Am
pra nao ir batendo lata estragando meu sussego
Am/G F G7 C
que a viagem vai ser longa, vou partir de manhã cedo
( )
C
Junta os caco muié véia
G7
Põe tudo no carretão,
Panela preta e cambona, o meu pala
F
Teu colchão
D7 G7
Não esquece da tua loça, bacia, balde e lampião
F
Vou recolhendo as galinhas,
E7
uma leitoa emprenhada,
Am
cachorro,gato, marreco, duas ternera amojada,
Am/G F G7 C
e a petiça piquiteira, de pelagem colorada
F F#
(Do suspiro ao Cantagalo,
G7
Vou passar no Tiarajú, toma um trago no Bugiu
C
e posa no guabijú
F G7 C
Com a mudança toda atada com soga de couro crú)
Int.
C
Leva a mamadera do guri
G7
pra não fica resmungando
F
A caturra e os guaxinho que as coisa vao se ajeitando
D7 G7
Quem parte nao deixa nada, se nao acaba voltando
F
Leitera e caneco, vai debaixo dos pelego
E7 Am
pra nao ir batendo lata estragando meu sussego
Am/G F G7 C
que a viagem vai ser longa, vou partir de manhã cedo
( )
Eu guitarreiro
Bm_____________F#7______C#º___________F#7
Meu verso é fato e relato que transpõe meu sentimentos
A7______________D/F#___A7_________D/F#
Se me tomam por pequeno e assim querem me deixar
Em____________D/F#__F#7__________Bm
Me ponho a guitarrear só para ver quem é menos
Bm_____________F#7______C#º___________F#7
Minha guitarra tem segredos nos bordoneios matreiros
A7______________D/F#___A7_________D/F#
No coração e nos dedos a melodiosa mensagem da xucra
Em____________D/F#__F#7__________Bm
Cumplicidade com a alma do musiqueiro.
G7________F#7_______________________Bm
A guitarra sabe bem de mim como eu sei da guitarra
______________F#7________________Bm
Por isso que se abaguala nesta milonga potra.
B7____________Em________D/F#____F#7____Bm
Que floreia mais que as outras por ter o campo na alma.
Bm_____________F#7______C#º___________F#7
Meu canto tem opinião pois fala verdade nua
A7______________D/F#___A7_________D/F#
Tem voz forte tem candura não humilha mais retoça.
Em____________D/F#__F#7__________Bm
Fecha a caricia alvorota na mais primitiva cultura.
Bm_____________F#7______C#º___________F#7
Quando minha guitarra chora transparecem minhas penas
A7______________D/F#___A7_________D/F#
E nesta crioula essência do verso e do canto claro
Em____________D/F#__F#7__________Bm
Pareço estar a cavalo quando a seis tentos ponteia
Ritual de Recorrida
Am
No potreiro frente as casas
A boeira acende o brilho
Contraponteando o branquilho
Am F E7
Que se desmancha na brasa
Dm E7
Um sangrador pede vasa
Dm E7
Pingando sobre o fogão
Meu zaino quebra a ração
Am
E o silêncio desta hora
F E7
Enquanto o garfo da espora
Am
Se abraça no garrão
Am
No varejão da porteira
Um galo de goela afiada
Despachando a madrugada
Am F E7
Na clarinada campeira
Dm E7
Saúda as barras da fronteira
Dm E7
Debruçada sobre os montes
E o dia vem de reponte
Am
Destapando a noite preta
F E7
Que vira o carnal da baeta
Am
Sobre a anca do horizonte
F E7
(Arrocho o bocal do zaino
Am
Ato o cacho a canta galo
E7
Alçando a perna no embalo
Am
Sobre o basto castelhano
A7 Dm
Pois sou mais um aragano
G7 C
Sem divisas, nem bandeira
E7
Que ergue a pátria campeira
Am
No coração e nos tentos
F E7
Mudando o rumo dos ventos
Am
Sobre o junco das basteiras)
No potreiro frente as casas
A boeira acende o brilho
Contraponteando o branquilho
Am F E7
Que se desmancha na brasa
Dm E7
Um sangrador pede vasa
Dm E7
Pingando sobre o fogão
Meu zaino quebra a ração
Am
E o silêncio desta hora
F E7
Enquanto o garfo da espora
Am
Se abraça no garrão
Am
No varejão da porteira
Um galo de goela afiada
Despachando a madrugada
Am F E7
Na clarinada campeira
Dm E7
Saúda as barras da fronteira
Dm E7
Debruçada sobre os montes
E o dia vem de reponte
Am
Destapando a noite preta
F E7
Que vira o carnal da baeta
Am
Sobre a anca do horizonte
F E7
(Arrocho o bocal do zaino
Am
Ato o cacho a canta galo
E7
Alçando a perna no embalo
Am
Sobre o basto castelhano
A7 Dm
Pois sou mais um aragano
G7 C
Sem divisas, nem bandeira
E7
Que ergue a pátria campeira
Am
No coração e nos tentos
F E7
Mudando o rumo dos ventos
Am
Sobre o junco das basteiras)
Am
Costeando o aramado
Que se estende em sete fios
Foi bombeando o tramerio
Am F E7
Recorrendo todo o banhado
Dm E7
Boto o sal e conto o gado
Dm E7
E o rebanho das ovelhas
Enquanto o pingo escarceia
Am
Escutando a conta da talha
F E7
Esmaga o pasto e ensaia
Am
Um contra-jogo de orelhas
Am
E no trinar da cantilena
De puro aço templado
Lampeja raios prateados
Am F E7
Que suga a terra morena
Dm E7
Salga a pele dos torenas
Dm E7
Embaçando até as retinas
E eu fecho um baio georgina
Am
Contra estas horas de calma
F E7
E adoço as penas da alma
Am
Saboreando a minha sina
Costeando o aramado
Que se estende em sete fios
Foi bombeando o tramerio
Am F E7
Recorrendo todo o banhado
Dm E7
Boto o sal e conto o gado
Dm E7
E o rebanho das ovelhas
Enquanto o pingo escarceia
Am
Escutando a conta da talha
F E7
Esmaga o pasto e ensaia
Am
Um contra-jogo de orelhas
Am
E no trinar da cantilena
De puro aço templado
Lampeja raios prateados
Am F E7
Que suga a terra morena
Dm E7
Salga a pele dos torenas
Dm E7
Embaçando até as retinas
E eu fecho um baio georgina
Am
Contra estas horas de calma
F E7
E adoço as penas da alma
Am
Saboreando a minha sina
Solo Diário de um fronteiriço
1° Parte
23 22 32 34 13
23 22 32 34 12
23 22 32 34 45 34 23 12 25 23 22 15 12
2° Parte
23 22 32 34 13
23 22 32 34 12
23 22 32 34 45 34 23 12 25 15 12 23
23 22 32 34 13
23 22 32 34 12
23 22 32 34 45 34 23 12 25 23 22 15 12
2° Parte
23 22 32 34 13
23 22 32 34 12
23 22 32 34 45 34 23 12 25 15 12 23
Milongão da ginetiada
Cm_______________________________G#_G
Se amanheço mal dormido reinando e de bofe azedo
______________________________________Cm
Viro o mate, quebro a cuia, saio coiceando o cusquedo
__________________________________G#_G
Acordo quem tá dormindo co´s gritos da guaipecada
__________________________________________Cm
Faço um tendéu na mangueira dando pau na matungada
Cm_______________________________G#_G
Ao adentrar na mangueira uma zebua me atropela
____________________________________Cm
Esfiapo um toco de trama batendo nos corno dela
______________________________________G#_G
É vaca, cavalo e “home” disputando o mesmo espaço
___________________________________________Cm
Até minha sombra se esconde de medo de entrar pra o laço
C7_______________Fm__________________Cm
Meto o bocal no sebruno que dos mau esse é o pior
_____________________G_________________Cm
“Cheguemo” lá no palanque os dois lavados de suor
_____C7____________Fm__________________Cm
A gineteada é um bailongo e a minha espora faz floreio
__________________G7____________________C
Sonho que tô no fandango co´as muchachas do rodeio
C_______________C_________________________________________G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm______________G__________________________________C
Mas há! Gineteada linda! Eu vou lá na grimpa, onde a curucaca mora
C________________C__________________________________________G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm____________G__________________________________Cm
O pala atirei pra trás, a alma entreguei no más pra nossa senhora!
14/09/08
~ Gabriel
Continuação
Cm________________________________G#_G
Saímos eu e o sebruno achatando os “macegal”
_____________________________________Cm
Eu proseando e ajeitando pra não judiá do animal
_________________________________________G#_G
Destrato, chamo de podre, carne pros “corvo” no inferno
_________________________________________Cm
Golpe, grito e manotaço, chego a embarrar o meu terno
Cm___________________________________G#_G
Depois voltemo pra estância os dois com cara de mau
___________________________________Cm
Eu amolentado a golpe e ele encouraçado a pau
__________________________________G#__G
Apeio diante o galpão saco o recal e dou-lhe um banho
_______________________________________Cm
Para que nunca me esqueça passo salmoura nos lanho
C7______________Fm_________________Cm
Deixo no más um recado pra evitar algum enredo
___________________G7____________________Cm
Nem chegue perto de mim quando estou de bofe azedo
____C7_________________Fm___________________Cm
Vou golpear-lhe uma nos “quexo”, bota aí na minha fatura
__________________G7_________________Cm
Que a changa tá garantida na cancha da ferradura.
Se amanheço mal dormido reinando e de bofe azedo
______________________________________Cm
Viro o mate, quebro a cuia, saio coiceando o cusquedo
__________________________________G#_G
Acordo quem tá dormindo co´s gritos da guaipecada
__________________________________________Cm
Faço um tendéu na mangueira dando pau na matungada
Cm_______________________________G#_G
Ao adentrar na mangueira uma zebua me atropela
____________________________________Cm
Esfiapo um toco de trama batendo nos corno dela
______________________________________G#_G
É vaca, cavalo e “home” disputando o mesmo espaço
___________________________________________Cm
Até minha sombra se esconde de medo de entrar pra o laço
C7_______________Fm__________________Cm
Meto o bocal no sebruno que dos mau esse é o pior
_____________________G_________________Cm
“Cheguemo” lá no palanque os dois lavados de suor
_____C7____________Fm__________________Cm
A gineteada é um bailongo e a minha espora faz floreio
__________________G7____________________C
Sonho que tô no fandango co´as muchachas do rodeio
C_______________C_________________________________________G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm______________G__________________________________C
Mas há! Gineteada linda! Eu vou lá na grimpa, onde a curucaca mora
C________________C__________________________________________G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm____________G__________________________________Cm
O pala atirei pra trás, a alma entreguei no más pra nossa senhora!
14/09/08
~ Gabriel
Continuação
Cm________________________________G#_G
Saímos eu e o sebruno achatando os “macegal”
_____________________________________Cm
Eu proseando e ajeitando pra não judiá do animal
_________________________________________G#_G
Destrato, chamo de podre, carne pros “corvo” no inferno
_________________________________________Cm
Golpe, grito e manotaço, chego a embarrar o meu terno
Cm___________________________________G#_G
Depois voltemo pra estância os dois com cara de mau
___________________________________Cm
Eu amolentado a golpe e ele encouraçado a pau
__________________________________G#__G
Apeio diante o galpão saco o recal e dou-lhe um banho
_______________________________________Cm
Para que nunca me esqueça passo salmoura nos lanho
C7______________Fm_________________Cm
Deixo no más um recado pra evitar algum enredo
___________________G7____________________Cm
Nem chegue perto de mim quando estou de bofe azedo
____C7_________________Fm___________________Cm
Vou golpear-lhe uma nos “quexo”, bota aí na minha fatura
__________________G7_________________Cm
Que a changa tá garantida na cancha da ferradura.
Ritual de Morte e Manada
Am
Gritos de guerra e uma tropilha em disparada
........... Dm ........................ Am
Vigor de eguada em desespero e fim de luz
..............F ....................C
Tem uma cruz a demarcar que este perau
.................F .................C
Foi vendaval cortado a morte sem consolo
...............E7 .................Am
Ritual crioulo a consumir pelo encarnau
Am
Vinha no mouro o mais campeiro dos vaqueanos
..............Dm .................Am
Num baio ruano, índio pampa boleador
..............F........................ C
Força e calor em tantos outros sem bandeira
.................F .................C
Que a polvoadeira desfarçou na correria
............E7....................Am
Na valentia de um olhar de boleadeiras
Dm ................... Am
Aaaaaaaaaaaaiahahaiahaha
Dm...................................Am
Correndo eguada por motivos de fronteira
Dm ............................... Am
Gritos de guerra no olhar das boleadeiras
.............F ...........E7................Am
Gritos de gueeeeerra, no olhar das boleadeiras
Am
A vida é um laço que se estende frente aos homens
Dm......................................Am
Também consome quem se vai rumo ao perau
.............F........................C
Ser imortal é deixar frutos quando passa
............F........................C
Será torcassa frente a paz do semelhante
...............E7.....................Am
Junto aos errantes ser bandeira de uma raça
Gritos de guerra e uma tropilha em disparada
........... Dm ........................ Am
Vigor de eguada em desespero e fim de luz
..............F ....................C
Tem uma cruz a demarcar que este perau
.................F .................C
Foi vendaval cortado a morte sem consolo
...............E7 .................Am
Ritual crioulo a consumir pelo encarnau
Am
Vinha no mouro o mais campeiro dos vaqueanos
..............Dm .................Am
Num baio ruano, índio pampa boleador
..............F........................ C
Força e calor em tantos outros sem bandeira
.................F .................C
Que a polvoadeira desfarçou na correria
............E7....................Am
Na valentia de um olhar de boleadeiras
Dm ................... Am
Aaaaaaaaaaaaiahahaiahaha
Dm...................................Am
Correndo eguada por motivos de fronteira
Dm ............................... Am
Gritos de guerra no olhar das boleadeiras
.............F ...........E7................Am
Gritos de gueeeeerra, no olhar das boleadeiras
Am
A vida é um laço que se estende frente aos homens
Dm......................................Am
Também consome quem se vai rumo ao perau
.............F........................C
Ser imortal é deixar frutos quando passa
............F........................C
Será torcassa frente a paz do semelhante
...............E7.....................Am
Junto aos errantes ser bandeira de uma raça
Alvorotada-Leonel Gomez
intro:E__B7__E_B7_A_G#m_F#m_E_B7_E_B7_E
E F#m
Alvorotada costeia a cerca que a primavera acordou as flores
___B7 E
Nem sabe donde partiu a gana de enlouquecida buscar amores
__C#7 F#m
Alvorotada perde a tenência não tem querência nem tem rodeio
__B7 E
Se vem solita sem rumo certo força da vida não tem costeio
_B7 E
Talvez à noite berrando fundo pelo sereno e a brisa mansa
B7 E___E_F#m_G#m_A
Sigam no rastro do teu perfume e este romance desate a trança
A Bbº E
Pelas canhadas nas primaveras quantas perdidas buscando aguadas
B7 A
Seguem solitas costeando cerca deixando rastro alvorotadas?
E F#m
Lembras que ao cio Deus supremo deu como benção seguir as flores
___B7 E
No ciclo eterno das primaveras mesclar perfumes buscando amores
__C#7 F#m
Alvorotada perde a tenência não tem querência nem tem rodeio
__B7 E
Se vem solita sem rumo certo força da vida não tem costeio
E F#m
Alvorotada costeia a cerca que a primavera acordou as flores
___B7 E
Nem sabe donde partiu a gana de enlouquecida buscar amores
__C#7 F#m
Alvorotada perde a tenência não tem querência nem tem rodeio
__B7 E
Se vem solita sem rumo certo força da vida não tem costeio
_B7 E
Talvez à noite berrando fundo pelo sereno e a brisa mansa
B7 E___E_F#m_G#m_A
Sigam no rastro do teu perfume e este romance desate a trança
A Bbº E
Pelas canhadas nas primaveras quantas perdidas buscando aguadas
B7 A
Seguem solitas costeando cerca deixando rastro alvorotadas?
E F#m
Lembras que ao cio Deus supremo deu como benção seguir as flores
___B7 E
No ciclo eterno das primaveras mesclar perfumes buscando amores
__C#7 F#m
Alvorotada perde a tenência não tem querência nem tem rodeio
__B7 E
Se vem solita sem rumo certo força da vida não tem costeio
Pala - leonel gomez
E | | -------2-------2-------2-------2- |
B | | -----3-------3-------3-------3--- |
G | | ---4-------4-------4-------4----- |
D | | --------------------------------- |
A | | -2-------2-------1-------1------- |
E | | --------------------------------- |
D Em
Este meu pala, meia lã campeira.
A D
Que estendo aos ombros, no mais xucro apego.
B9 Em
Já foi meu pano de jogar primeira
A D
Já fiz de colcha pra forrar pelego
D Em
Já fiz de trapo pra espantar brazina
A D
E atei no braço pra escorar facada
B9 Em
Já fiz com ele espanador de geada
A D
E até coberta pra agasalhar china
Em A F#m B9
Em cada canto, uma inicial bordada.
Em A D
Por mão mimosa da mimosa fada
Em A F#m B9
Cuja lembrança meu viver embala
G A D
Cuja lembrança meu viver embala
(solo de gaita mesma base da introdução, e acrescente-se uma parada de Bsus2)
D Em
A vida é curta, mas pra mim , foi linda.
A D
E deus permita que, morrendo, ainda.
B9 Em
Eu tenha forças pra vestir o pala
A D
Eu tenha forças pra vestir o pala
Em A F#m B9
Em cada canto, uma inicial bordada.
Em A D
Por mão mimosa da mimosa fada
Em A F#m B9
Cuja lembrança meu viver embala
G A D
Cuja lembrança meu viver embala
Em A D
Cuja lembrança meu viver embala
B | | -----3-------3-------3-------3--- |
G | | ---4-------4-------4-------4----- |
D | | --------------------------------- |
A | | -2-------2-------1-------1------- |
E | | --------------------------------- |
D Em
Este meu pala, meia lã campeira.
A D
Que estendo aos ombros, no mais xucro apego.
B9 Em
Já foi meu pano de jogar primeira
A D
Já fiz de colcha pra forrar pelego
D Em
Já fiz de trapo pra espantar brazina
A D
E atei no braço pra escorar facada
B9 Em
Já fiz com ele espanador de geada
A D
E até coberta pra agasalhar china
Em A F#m B9
Em cada canto, uma inicial bordada.
Em A D
Por mão mimosa da mimosa fada
Em A F#m B9
Cuja lembrança meu viver embala
G A D
Cuja lembrança meu viver embala
(solo de gaita mesma base da introdução, e acrescente-se uma parada de Bsus2)
D Em
A vida é curta, mas pra mim , foi linda.
A D
E deus permita que, morrendo, ainda.
B9 Em
Eu tenha forças pra vestir o pala
A D
Eu tenha forças pra vestir o pala
Em A F#m B9
Em cada canto, uma inicial bordada.
Em A D
Por mão mimosa da mimosa fada
Em A F#m B9
Cuja lembrança meu viver embala
G A D
Cuja lembrança meu viver embala
Em A D
Cuja lembrança meu viver embala
Madrugada
Shana Müller
Gm Eb D7
Os fletes campeiros pastando ao luar
Gm
Refugo meu catre pra sorver nuances
Cm Gm
Que a noite pintou na barra do dia
D7 Gm
Quando nasce o pampa a inspirar romances.
Gm D7
O sol vem ao tranco no lombo de um ruano
Gm
E a noite lobuna se faz madrugada
Cm Gm
Os mates e prosas se fazem silêncio
D7 Gm
Emquanto se encilha, pra outra jornada.
Gm D7 Gm
Tinido de espora, rangido de bastos
D7 Gm
E bater de cascos se fazem poesia
Cm Bb
Cavalos e homens se tornam centauros
D7 Gm
Na pátria gaúcha ao raiar outro dia.
Gm Eb D7
Um zaino escarceia atirando o freio
Gm
Se faz haragana uma potra bragada
Cm Gm
Que ao sentir as cosca do laço nos tentos
D7 Gm
Bufou contra o vento pedindo bolada.
Gm Eb D7
Ritual que faz parte da vida de campo
Gm
Porém só conhece quem cedo levanta
Cm Gm
E sai campo afora com o sol na garupa
D7 Gm
E traz a querência nos versos que canta.
Gm D7 Gm
Tinido de espora, rangido de bastos
D7 Gm
E bater de cascos se fazem poesia
Cm Bb
Cavalos e homens se tornam centauros
D7 Gm
Na pátria gaúcha ao raiar outro dia.
Gm Eb D7
Os fletes campeiros pastando ao luar
Gm
Refugo meu catre pra sorver nuances
Cm Gm
Que a noite pintou na barra do dia
D7 Gm
Quando nasce o pampa a inspirar romances.
Gm D7
O sol vem ao tranco no lombo de um ruano
Gm
E a noite lobuna se faz madrugada
Cm Gm
Os mates e prosas se fazem silêncio
D7 Gm
Emquanto se encilha, pra outra jornada.
Gm D7 Gm
Tinido de espora, rangido de bastos
D7 Gm
E bater de cascos se fazem poesia
Cm Bb
Cavalos e homens se tornam centauros
D7 Gm
Na pátria gaúcha ao raiar outro dia.
Gm Eb D7
Um zaino escarceia atirando o freio
Gm
Se faz haragana uma potra bragada
Cm Gm
Que ao sentir as cosca do laço nos tentos
D7 Gm
Bufou contra o vento pedindo bolada.
Gm Eb D7
Ritual que faz parte da vida de campo
Gm
Porém só conhece quem cedo levanta
Cm Gm
E sai campo afora com o sol na garupa
D7 Gm
E traz a querência nos versos que canta.
Gm D7 Gm
Tinido de espora, rangido de bastos
D7 Gm
E bater de cascos se fazem poesia
Cm Bb
Cavalos e homens se tornam centauros
D7 Gm
Na pátria gaúcha ao raiar outro dia.
De Partida
Juliano Moreno
Tom: C
C Dm
Todo campo em flor linda mirada que estende
G C
Num sul fronteiro com verde pleno do pago
Em Dm
E um trote largo pras razoes da minha gente
G C
Leva em sinuelo todas as magoas que eu trago
Am C
O vento sopra assoviando as casuarinas
Dm G
Quando floreia a seda rubra do pala
Dm C
Que se balança pelo jogo dos arreios
Dm F
E esconde as penas que estadeiam na mala
C
(Depois que a vida faz rumar outro destino
Dm
E a estância grande se despede sem olhar
F
Final de tarde com semblante de partida
C G
E uma certeza de não ter onde chegar)
C Dm
Bater de cascos e poeira mansa na mirada
G C
Com o pensamento a cruzar junto do posto
Em Dm
Deixo de herança um florão de colorada
G C
E um mandado que neguei pra algum desgosto
Am C
Um potro mouro que se quebrou retocando
Dm G
La na invernada fez silencio no lugar
Dm C
Olhar sofrido feito um filho me chamando
Dm F
O peão descorda se o patrão manda mata
C
Todo campo em flor
Tom: C
C Dm
Todo campo em flor linda mirada que estende
G C
Num sul fronteiro com verde pleno do pago
Em Dm
E um trote largo pras razoes da minha gente
G C
Leva em sinuelo todas as magoas que eu trago
Am C
O vento sopra assoviando as casuarinas
Dm G
Quando floreia a seda rubra do pala
Dm C
Que se balança pelo jogo dos arreios
Dm F
E esconde as penas que estadeiam na mala
C
(Depois que a vida faz rumar outro destino
Dm
E a estância grande se despede sem olhar
F
Final de tarde com semblante de partida
C G
E uma certeza de não ter onde chegar)
C Dm
Bater de cascos e poeira mansa na mirada
G C
Com o pensamento a cruzar junto do posto
Em Dm
Deixo de herança um florão de colorada
G C
E um mandado que neguei pra algum desgosto
Am C
Um potro mouro que se quebrou retocando
Dm G
La na invernada fez silencio no lugar
Dm C
Olhar sofrido feito um filho me chamando
Dm F
O peão descorda se o patrão manda mata
C
Todo campo em flor
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