domingo, 7 de agosto de 2011
A Boa Vista do Peão de Tropa
Tom: C
Intro: Am B7 E7 Am G7 C B7 E7 Am E7
Am E7
Nos Rincões da minha querência, arrabaleira conforme a vontade
Am
Me serve um mate, pampa minha, nesta vidinha que me destes
E7
Antes que empeste a novilhada, prá o mundo alheio das porteiras
Am A7
Saúdo a poeira dessas crinas, que me arrocinam sujeitando
Dm G7 C Am
E da garupa do cavalo, faço um regalo a ventania
Bm7(b5) E7 Am A7
Que na poesia destas léguas, tomo por rédeas e conselhos
Dm G7 C Am
Chamo no freio a coisa braba, o tempo é feio, mas que importa
Bm7(b5) E7 Am Dm
Quando se engorda na invernada, não falta nada prá quem baba
E7 Am G
De focinho levantado e mais curioso
F E7 Am
(A fim de ir, a estância do passo, na direção de casa, costeando o arvoredo
E7 Am A7
O meu desespero porfia co'a tropa fazendo o que gosta, ao sul de mim mesmo
Dm G7 C Am
E todo o bem que havia, maneado ao destino divide caminho com a rês que amadrinha
Bm7(b5) E7 Am
O rio que eu não via, mimando de sede, a minha saudade)
Int. E7 Am E7 Am A7 Dm G7 C Am Bm7(b5) E7 Am
E7
Na revisão dos meus afazeres, rememorados conforme a manada
Am
Vou ressabiando afeito a fadiga, nas horas mingas de sossego
E7
Talvez melhore durante a sesteada, sou de onde mais me agrada a campanha
Am A7
Tamanha a alma de horizontes, ali defronte os cinamomos
Dm G7 C Am
Já não habita a teimosia, atropelando o meu rodeio
Bm7(b5) E7 Am A7
Quando me agüento no forcejo, pra erguer no laço os caídos
Dm G7 C Am
Não me lastimo, nem receio, vou pelo meio do sinuelo
Bm7(b5) E7 Am Dm
Tocando manso os mais ariscos, só pelo vício de por quartos
E7 Am G
Cuidar do gado, rondando o baio, que amanuceio
( )
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário