Mas um baso de vino
Letra e Música: Fabio Prates
Rosário do Sul
Por favor, senhor..."Mas um basito de vino"!
Desculpe o sotaque de fronteira,
Mas é o que resta do meu tempo de campo,
Me "sacaram" quase tudo,nessa vida povoeira
Arreio e pilchas se "cambiaram" na cidade
Ficaram baldas e cismas de campeiro.
"La pucha parcero", que pegada braba,
Hoje sou tropa e não mais tropeiro...
Minha identidade tem essência estancieira
De "una vida ganadera" a "cerca" da linha.
Junto aos peçuelos carrego "recuerdos"
"De una tierra" que nem era minha!!!
Que saudade das tropas de Maio
E dos Novembros lidando co'a esquila...
Hoje no povo vivo de Lembranças,
Ruminando ausências num rancho da vila.
Se foi o tempo, passaram-se os anos,
Seguios planos do maula destino.
Por isto senhor, por favor, lhe peço:
"Mas um baso de vino"
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