G C G
Anduve mirando el pueblo, buscándome
C Am
Y fluyes como mi sangre de chamamé
D7 G
Enciende tu pie desnudo sobre mi piel
C D7 G
Un río de primaveras ternura y miel
C D7 G
A orillas de tu sonrisa yo soy feliz
C D7 G
No quiero partir de nuevo, ñangapiri
G C D
Ñangapiri silvestre luz del arenal
G
Tibio rubor del verde gris de la niñez
G C D
Mi resplandor, mi atardecer, mi taragüí
G
Y el cielo aquí de tu mirar, ñangapiri.
G C G
La luna se ardió en el río ñangapiri
C Am
Y vuela a lo más profundo de tu vivir
D7 G
Allí donde es todo aroma vá mi canción
C D7 G
A darle a tu entraña un beso, ñangapirí
C D7 G
A orillas de tu sonrisa hallé un país
C D7 G
De pájaros florecidos, ñangapiri
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Passo-a-passo de como afinar o violão
Vamos começar pela sexta corda de baixo pra cima, o Mi mais grave.
Agora vamos para a quinta corda, o Lá.
Essa corda deve ter o mesmo som da sexta corda tocada na quinta casa.
Agora vamos para a quarta corda, o Ré.
Essa corda deve ter o mesmo som da quinta corda tocada na quinta casa..
Afinadas as 3 de cima, vamos para a terceira corda, o Sol.
Essa corda deve ter o mesmo som da quarta corda tocada na quinta casa.
Afinadas as 4 cordas, vamos para a segunda corda, o Si.
Essa corda deve ter o mesmo som da terceira corda tocada na quarta casa.
Agora a última corda a ser afinada, o Mi agudo.
Essa corda deve ter o mesmo som da segunda corda tocada na quinta casa.
Repasse todas as cordas para ter certeza que seu violão está corretamente afinado.
Pronto, agora é hora de tocar!
Agora vamos para a quinta corda, o Lá.
Essa corda deve ter o mesmo som da sexta corda tocada na quinta casa.
Agora vamos para a quarta corda, o Ré.
Essa corda deve ter o mesmo som da quinta corda tocada na quinta casa..
Afinadas as 3 de cima, vamos para a terceira corda, o Sol.
Essa corda deve ter o mesmo som da quarta corda tocada na quinta casa.
Afinadas as 4 cordas, vamos para a segunda corda, o Si.
Essa corda deve ter o mesmo som da terceira corda tocada na quarta casa.
Agora a última corda a ser afinada, o Mi agudo.
Essa corda deve ter o mesmo som da segunda corda tocada na quinta casa.
Repasse todas as cordas para ter certeza que seu violão está corretamente afinado.
Pronto, agora é hora de tocar!
Algumas Definições
ESCALA = é uma série de sons ascendentes ou descendentes na qual o último som será a repetição do primeiro.
INTERVALO = é a distância entre dois sons.
SEMITOM(ou 1/2 tom) = é o menor intervalo entre dois sons.
TOM =é o intervalo formdo por dois semitons.
SUSTENIDO(#) = eleva o som em um semitom.
BEMOL(b) = abaixa o som em um semitom.
SOM = é o choque entre dois objetos sonoros, possui quatro qualidades básicas: altura, intensidade, timbre e duração.
ALTURA = é a propriedade que podemos distinguir os sons graves, médios e agudos.
INTENSIDADE = é a força empregada na execução dos son. As músicas poderão ser tocadas forte, fraco, etc.
TIMBRE = é a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro(intrumentos).
DURAÇÃO = é a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas
INTERVALO = é a distância entre dois sons.
SEMITOM(ou 1/2 tom) = é o menor intervalo entre dois sons.
TOM =é o intervalo formdo por dois semitons.
SUSTENIDO(#) = eleva o som em um semitom.
BEMOL(b) = abaixa o som em um semitom.
SOM = é o choque entre dois objetos sonoros, possui quatro qualidades básicas: altura, intensidade, timbre e duração.
ALTURA = é a propriedade que podemos distinguir os sons graves, médios e agudos.
INTENSIDADE = é a força empregada na execução dos son. As músicas poderão ser tocadas forte, fraco, etc.
TIMBRE = é a qualidade pela qual podemos distinguir o corpo sonoro(intrumentos).
DURAÇÃO = é a qualidade pela qual podemos distinguir o prolongamento das notas
Cifras
Cifra Alfabética
C=Dó
D=Ré
E=Mi
F=Fá
G=Sol
A=Lá
B=Si
Ex: Cm= Dó Menor C7= Dó com 7
Cifra numerica
cordas soltas
1°corda-10
2°corda-20
3°corda-30
4°corda-40
5°corda-50
6°corda-60
cordas presas
Corda 1, Casa 1 = 11
Corda 2, Casa 2 = 22
Corda 3, Casa 3 = 33
Corda 6, Casa 5 = 65
Corda 3, Casa 8 = 38
Destinos Solo
20-20-23-23-21-21-13
20-20-23-23-21-21-12
32-32-21-21-20-20-10
23-23-21-21-20
10-23-21-20-32-30
20-20-23-23-21-21-12
32-32-21-21-20-20-10
23-23-21-21-20
10-23-21-20-32-30
Em cima do laço solo
212-211-212-213-212-211-212-213-212-211-212
210-210-29-210-212-210-29-210-210-210-29-210-212-210-29-210
28-28-27-28-210-28-27-28-28-28-29-28-210-28-27-39-38
18-17-210-28-27-39-38-410-49-47-510-59-57 (Repete Tudo)
210-210-29-210-212-210-29-210-210-210-29-210-212-210-29-210
28-28-27-28-210-28-27-28-28-28-29-28-210-28-27-39-38
18-17-210-28-27-39-38-410-49-47-510-59-57 (Repete Tudo)
El bocal solo
solo do inicio
26-25-37-25-26-25-37-25-26-25-26-37
15-15-28-26-28-26-25-37-25-26-25-26-37-25-26-25-37
18-18-16-15-16-15-28-26-28-15-28-26-28-15-28-26-28
18-18-16-15-16-15-28-26-25-28
Solo do meio
15-28-26-28-15-28-26-28-15-28-26-28-15-28-26-25-37-18-16
28-28-26-25-26-28-26-25-26-28-26-25-26-28-26-25-26-28-26-25-37-35-15-28
26-25-37-25-26-25-37-25-26-25-26-37-35-48-47-45-58-57
A-A#-A 36-37-36-35-36 A-A#-A 36-37-36-35-36-37-26-16-15-26-37
26-37-36
26-37-36
26-25-37-25-26-25-37-25-26-25-26-37
15-15-28-26-28-26-25-37-25-26-25-26-37-25-26-25-37
18-18-16-15-16-15-28-26-28-15-28-26-28-15-28-26-28
18-18-16-15-16-15-28-26-25-28
Solo do meio
15-28-26-28-15-28-26-28-15-28-26-28-15-28-26-25-37-18-16
28-28-26-25-26-28-26-25-26-28-26-25-26-28-26-25-26-28-26-25-37-35-15-28
26-25-37-25-26-25-37-25-26-25-26-37-35-48-47-45-58-57
A-A#-A 36-37-36-35-36 A-A#-A 36-37-36-35-36-37-26-16-15-26-37
26-37-36
26-37-36
Este jeito de domingo
410-38-310-28-29-28-310-28-110-18-310-28-29-28-310-28-110-18
14-13-26-24-23-35-34-46-45-43-56
Madrugada solo
63-65-66-63-55-53-66-65-66
63-65-66-63-55-53-66-65
65-66-53-53-55-56-53-45-43-56-55-56
53-55-56-53-45-43-56-55
33-32-30-44
63-65-66-63-55-53-66-65
65-66-53-53-55-56-53-45-43-56-55-56
53-55-56-53-45-43-56-55
33-32-30-44
63-65-66-63-55-53-66-65-66
63-65-66-63-55-53-66-65
65-66-53-53-55-56-53-45-43-56-55-56
53-55-56-53-45-43-56-55
33-32-30-44-43-41-40
Mercedita solo
37-38-39-28-17-112-110-18-110-18
110-18-110-112-18-17-18-17-18-17-18-110
17-210-17-210-17-210-17-18-210-17
17-18-18-17-17-18-18-210-210-18-18-210
18-18-17-17-18-18-17-17-210-210-28-28 2x
27-27-39
110-18-110-112-18-17-18-17-18-17-18-110
17-210-17-210-17-210-17-18-210-17
17-18-18-17-17-18-18-210-210-18-18-210
18-18-17-17-18-18-17-17-210-210-28-28 2x
27-27-39
Carreira de Campo solo
210/110 210/19 210/112
16-15-28-26-25-37
26-25-37-26-37-47
32-32-32-15-15-32-32-32-15-15
16-15-28-26-25-36-48-47
16-15-28-26-25-37
26-25-37-26-37-47
32-32-32-15-15-32-32-32-15-15
16-15-28-26-25-36-48-47
Milongão pra assoviar desencilhando solo
26-28-26-25-26-26
26-26-25-25-37-37-36
36-37-36-35-36-28
28-28-26-26-25-25-37
26-28-26-25--26-26
26-26-25-25-37-37
37-36-35-36
26-25-24-25
28-26-25-26
28-26-25-28-26
36-37-36-35-36-28
28-28-26-26-25-25-37
26-28-26-25--26-26
26-26-25-25-37-37
37-36-35-36
26-25-24-25
28-26-25-26
28-26-25-28-26
Solo La campana
23 23 10 11 10 23 21 32 23 23 13 11 10 23 21 32 23 23 13 11 10 23 21 32 25 24 25 13 26 13 15 13 26 25 32 23
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Solo A moda Martin Fierro
412 112 114 411 110 112 49 19 110 junto[37 26 17]19 110 19 17 15 A7 410 110 112 49 19 110 48 17 19 junto [35 24 15]10 20
Por: Alessandro Guterres
Por: Alessandro Guterres
solo Milonga abaixo de mau tempo
21 13 13 11 10 20 13 13 11 10 22 15 15 15 15 17 18 17 15 13 13 11 10 10 11 23 21 20
Por Alessandro Guterres
Por Alessandro Guterres
Em Todos Os SentidosPirisca Grecco
Em B7 Em Am Em B7 Em A Em A Em
Meus olhos sabem dizer o que estou sentindo
B7
E o silêncio dos meus lábios é parceiro dos ouvidos
Que absorvem as palavras mal medidas
Em
Às vezes ditas sem querer ou sem motivo
Presto atenção, escuto muito e pouco falo
E7 Am
Quando me calo é que aprendo o que preciso
Em
Sigo aos pouquinhos entendo o sentimento
B7 Em
Que junto ao tempo correm todos os sentidos
B7
(Toda quietude revela sabedoria
Em
Não tem valia a pretensão de se dizer
D7
Pois cada um melhora um pouco a cada dia
G
E a gente sempre vai ter coisas pra aprender
Am
Se nessa vida, uma palavra mal medida
Em
É sempre um ponto de partida pra se pôr tudo a perder
B7
Bem ao contrário, a vivência nos ensina
Em
Se ver no espelho é dar asas ao saber
B7 Em
Vai comigo pela estrada
B7 Em
Todo o pranto e todo o riso
B7 Em Bis
A emoção de peito aberto
B7 Em
Corre em todos os sentidos)
Int.
Meus lábios sábios dão lugar aos meus ouvidos
B7
Feito aprendizes, sabem quando se calar
Pois vem dos braços todo esforço que preciso
Em
Está nos olhos o que tenho que falar
Para entender o que absorvem meus ouvidos
E7 Am
Mirem no fundo da expressão do meu olhar
Em
Já que a experiência corre em todos os sentidos
B7 Em
Me paro quieto e convido o coração pra conversar
( )
Meus olhos sabem dizer o que estou sentindo
B7
E o silêncio dos meus lábios é parceiro dos ouvidos
Que absorvem as palavras mal medidas
Em
Às vezes ditas sem querer ou sem motivo
Presto atenção, escuto muito e pouco falo
E7 Am
Quando me calo é que aprendo o que preciso
Em
Sigo aos pouquinhos entendo o sentimento
B7 Em
Que junto ao tempo correm todos os sentidos
B7
(Toda quietude revela sabedoria
Em
Não tem valia a pretensão de se dizer
D7
Pois cada um melhora um pouco a cada dia
G
E a gente sempre vai ter coisas pra aprender
Am
Se nessa vida, uma palavra mal medida
Em
É sempre um ponto de partida pra se pôr tudo a perder
B7
Bem ao contrário, a vivência nos ensina
Em
Se ver no espelho é dar asas ao saber
B7 Em
Vai comigo pela estrada
B7 Em
Todo o pranto e todo o riso
B7 Em Bis
A emoção de peito aberto
B7 Em
Corre em todos os sentidos)
Int.
Meus lábios sábios dão lugar aos meus ouvidos
B7
Feito aprendizes, sabem quando se calar
Pois vem dos braços todo esforço que preciso
Em
Está nos olhos o que tenho que falar
Para entender o que absorvem meus ouvidos
E7 Am
Mirem no fundo da expressão do meu olhar
Em
Já que a experiência corre em todos os sentidos
B7 Em
Me paro quieto e convido o coração pra conversar
( )
Do Fundo da AlmaNeto Fagundes
C B7 Em
D C B7
(A lágrima que por engano entristece o canto
F#m7(b5)
Que em outros tantos faz de um quebranto
B7 Em
Parelha e canga sem machucar
D C B7
No fundo ri da minha cara, encendeia a alma
F#m7(b5)
Fazendo farra, arrumando a sala
B7 Em
Quando a saudade vem conversar
D7 G
Um dia quem sabe, me sirva um mate longe de casa
D7 G
Talvez posadas, ao entardecer
G#º Am7 D7 G
/Onde houver um rio, um sapucai, uma cordeona
C F#m7(b5) B7 Em Bis
Um guitarreiro, hay, por inteiro, um chamamé)
Int. ( )
C B7 Em D
A lágrima trouxe consigo amigos
C B7 Em D
Me encharcou o rosto e tirou retrato
C B7 Em D
Me chamou de louco entre um tanto, um rango, uns livros
C B7 Em
O troço é o destino ir tocando o gado
D C#º C B7 Em
Que eu virei o barco mas voltei a nado
Int. D7 G D7 G B7 Em Am B7 Em / /
D C B7
(A lágrima que por engano entristece o canto
F#m7(b5)
Que em outros tantos faz de um quebranto
B7 Em
Parelha e canga sem machucar
D C B7
No fundo ri da minha cara, encendeia a alma
F#m7(b5)
Fazendo farra, arrumando a sala
B7 Em
Quando a saudade vem conversar
D7 G
Um dia quem sabe, me sirva um mate longe de casa
D7 G
Talvez posadas, ao entardecer
G#º Am7 D7 G
/Onde houver um rio, um sapucai, uma cordeona
C F#m7(b5) B7 Em Bis
Um guitarreiro, hay, por inteiro, um chamamé)
Int. ( )
C B7 Em D
A lágrima trouxe consigo amigos
C B7 Em D
Me encharcou o rosto e tirou retrato
C B7 Em D
Me chamou de louco entre um tanto, um rango, uns livros
C B7 Em
O troço é o destino ir tocando o gado
D C#º C B7 Em
Que eu virei o barco mas voltei a nado
Int. D7 G D7 G B7 Em Am B7 Em / /
Madrugadas Gavionas Cristiano Quevedo
G G7 C Bm7 Am7 D7 G D7 G G7 C Bm7 Bbm7 Am7 D7 G D7
G Am7
Mirei a última estrela, quando já clareava o dia
D7 G
Entre gaitas poesia e guitarreiros da fronteira
B7 Em G
Ou de minha alma guerreira, retornara à querência
D7 G
Pra beber a própria essência da velha pátria campeira Bis
G7 C G
(Ah, meu Rio Grande crioulo, de guitarras e cordeonas
Bm7 Bbm7 Am7 D7 G Bis
Canto tropas e potreadas nas madrugadas gavionas)
Int.
G Am7
Mirei a última estrela, emponchado de telurismo
D7 G
Ouvi a voz do atavismo da pátria mãe que nos chama
B7 Em G
Pra neste fim de semana, reverenciar a cultura
D7 G
Num manancial que emoldura a casta chucra aragana Bis
( ) Int.
G Am7
Por certo vou continuar, a mirar a última estrela
D7 G
Esta luz guia sinuela de tropeiros e andantes
B7 Em G
E quem é que nos garante que este astro fogoneiro
D7 G
Não é um fogão fronteiro, dos que já foram antes Bis
( ) ( ) Int. Cm G D7 G
G Am7
Mirei a última estrela, quando já clareava o dia
D7 G
Entre gaitas poesia e guitarreiros da fronteira
B7 Em G
Ou de minha alma guerreira, retornara à querência
D7 G
Pra beber a própria essência da velha pátria campeira Bis
G7 C G
(Ah, meu Rio Grande crioulo, de guitarras e cordeonas
Bm7 Bbm7 Am7 D7 G Bis
Canto tropas e potreadas nas madrugadas gavionas)
Int.
G Am7
Mirei a última estrela, emponchado de telurismo
D7 G
Ouvi a voz do atavismo da pátria mãe que nos chama
B7 Em G
Pra neste fim de semana, reverenciar a cultura
D7 G
Num manancial que emoldura a casta chucra aragana Bis
( ) Int.
G Am7
Por certo vou continuar, a mirar a última estrela
D7 G
Esta luz guia sinuela de tropeiros e andantes
B7 Em G
E quem é que nos garante que este astro fogoneiro
D7 G
Não é um fogão fronteiro, dos que já foram antes Bis
( ) ( ) Int. Cm G D7 G
Por Um Abraço Jairo Fernandes Lambari
C7M F7M C7M F7M C7M F#m7(b5) B7 Em7 A7 Dm7 Fm6 C7M
C7M F7M
Deu saudade minha linda, deu saudade
C7M F7M
Pra dizer bem a verdade foi assim,
Dm7 F/G G7(9)
Era tarde e o meu rancho por solito
F7M F/G G7(9)
Te encontrou nesta lembrança, junto a mim
Dm7 F/G G7(9)
Repontou saudades doces feito um beijo
Em7 A7(11) A7
Num destino mais amargo que ela tem
Dm7 F/G G7(9)
Quem me dera esse mate em outra tarde
F7M F/G G7(9) C7M Gm7 C7(9)
Tomar um e alcançar outro a alguém
F7M G7
(Só depois que desencilho o dia acalma
Em7 A7(11) A7
Nas quietudes costumeiras da querência
Dm7 G7
Nos teus olhos cor de noite domingueira
Gm7 C7(9)
Me transporto e conto os dias desta ausência
F7M G7
Mês passado minha linda, tu bem sabes
Em7 A7(11) A7
Um temporal encheu o passo da cruzada
Dm7 G7
E o gateado que não sabe o que é saudade
Gm7 C7(9) F7M C7M
Por cismado nao cruzou o vau da estrada)
Int.
C7M F7M
Eu aqui entre os mates faço um versos
C7M F7M
Desses largos pra enganar a solidão
Dm7 F/G G7(9)
Porque a alma tem razões desconhecidas
F7M F/G G7(9)
Que nos fazem ser por vezes, coração.
Dm7 F/G G7(9)
Quem sabe o tempo soberano das esperas
Em7 A7(11) A7
Fim do mês nao abra o céu e eu cruzo o passo
Dm7 F/G G7(9)
Pra matear num fim de tarde no teu rancho
F7M F/G G7(9) C7M Gm7 C7(9)
Tocar ausências assim, por um abraço
( ) Int
C7M F7M
Deu saudade minha linda, deu saudade
C7M F7M
Pra dizer bem a verdade foi assim,
Dm7 F/G G7(9)
Era tarde e o meu rancho por solito
F7M F/G G7(9)
Te encontrou nesta lembrança, junto a mim
Dm7 F/G G7(9)
Repontou saudades doces feito um beijo
Em7 A7(11) A7
Num destino mais amargo que ela tem
Dm7 F/G G7(9)
Quem me dera esse mate em outra tarde
F7M F/G G7(9) C7M Gm7 C7(9)
Tomar um e alcançar outro a alguém
F7M G7
(Só depois que desencilho o dia acalma
Em7 A7(11) A7
Nas quietudes costumeiras da querência
Dm7 G7
Nos teus olhos cor de noite domingueira
Gm7 C7(9)
Me transporto e conto os dias desta ausência
F7M G7
Mês passado minha linda, tu bem sabes
Em7 A7(11) A7
Um temporal encheu o passo da cruzada
Dm7 G7
E o gateado que não sabe o que é saudade
Gm7 C7(9) F7M C7M
Por cismado nao cruzou o vau da estrada)
Int.
C7M F7M
Eu aqui entre os mates faço um versos
C7M F7M
Desses largos pra enganar a solidão
Dm7 F/G G7(9)
Porque a alma tem razões desconhecidas
F7M F/G G7(9)
Que nos fazem ser por vezes, coração.
Dm7 F/G G7(9)
Quem sabe o tempo soberano das esperas
Em7 A7(11) A7
Fim do mês nao abra o céu e eu cruzo o passo
Dm7 F/G G7(9)
Pra matear num fim de tarde no teu rancho
F7M F/G G7(9) C7M Gm7 C7(9)
Tocar ausências assim, por um abraço
( ) Int
Rui Carlos Ávila - Se o Amor Anda Distante...
E7M(9)
Quando o silêncio se arranchar junto de mim
B/G# A#/G
Nestes confins, onde a saudade fez morada
A/F#
Lua timbrada no sossego das alturas
A9 B9
Cevando um mate pra sorver a madrugada
A9 B/G# A/F#
Quem traz distância nas retinas estradeiras
B9 E7M(9)
Abre porteiras quando a dor da solidão
A9 B/G# A/F#
Vara o galpão e contamina quem mateia
B9 E7M(9) D6/9
Tecendo a teia que enredou meu coração
A9 B/A
Se o amor anda distante dos limites do lugar
B/G# G#dim
E só em sonhos minha mão te alcança um mate
C#7 A/F# B9
Sei que renasce nas flores que hão de ficar
Bm7 D6/9 Bm11
Dentro do rancho, perfumando o nosso catre
A9 B/A
Se o amor anda distante dos limites do lugar
B/G# G#dim
E só em sonhos minha mão te alcança um mate
C#7 A/F# B9
Sei que renasce nas flores que hão de ficar
A9 B9 E7M(9)
Dentro do rancho, perfumando o nosso catre
( A9 B/A B/G# C#(b9) C#7 A/F# B9 E7M(9) )
E7M(9)
Quem sabe um verso que pousou na flor vermelha
B/G# A#/G
Siga as abelhas e consiga te encontrar
A/F#
Pra te falar da dor do amor que alucina
A9 B9
Na triste rima de quem vive a te esperar
A9 B/G# A/F#
E se meu verso não puder te convencer
B9 E7M(9)
E o teu silêncio for resposta pra esta ausência
A9 B/G# A/F#
Tenhas certeza que as flores da primavera
B9 E7M(9) D6/9
Serão mais belas se voltares pra querência
A9 B/A
Se o amor anda distante dos limites do lugar
B/G# G#dim
E só em sonhos minha mão te alcança um mate
C#7 A/F# B9
Sei que renasce nas flores que hão de ficar
Bm7 D6/9 Bm11
Dentro do rancho, perfumando o nosso catre
A9 B/A
Se o amor anda distante dos limites do lugar
B/G# G#dim
E só em sonhos minha mão te alcança um mate
C#7 A/F# B9
Sei que renasce nas flores que hão de ficar
A9 B9 B7 E7M(9) E
Dentro do rancho, perfumando o nosso catre
Vai Coração Jairo Lambari Fernandes
C7M Bm B° E7 Am7 C D7
G
A noite cai...
D/F# B°
E eu busco no silêncio do galpão
E7 Am
Perdido num olhar, além de nós
C D7
Num mate que jujei de solidão...
G
Vivendo assim...
D/F# B°
Na ausência dos teus braços, coração
E7 Am
Lembrando o doce que teus lábios têm
C D7
Pedindo pra compor essa canção...
C7M
Vai coração...
Bm B°
E leva o meu silêncio aonde ela está
E7 Am
E diga a dor que trago no olhar
C D7
Das noites que mateei com a solidão...
C7M
Diz coração...
Bm B°
Que eu já limpei o rancho e o jardim
E7 Am
E as flores anunciam o teu sim...
D7 C7M Bm Am D7
Pra um mate que sevei de... coração...
Em Bm
Diz ainda, coração...
C
Que apesar da solidão
Bm
Meus silêncios são de espera
Am
Que o florir da primavera
D7
Traga a flor do meu rincão...
B7 Em
E se acaso, coração...
Bm
A resposta for um não...
C
Vor ser mais que o corredor...
Am
Vou morrer por ser amor...
D7 C7M Bm Am7 D7
Por ser alma e solidão...
G D/F# B° E7 Am Am7
e|--7-----7-10-8-7--------7-8-7-----------------------------7-8--7-8-10-8-10-12--||
B|------8-----------10-10-------10-9----------7-8----7-8-10----------------------||
G|----9---------------------------------5-7-9-----9------------------------------||
D|------------------------------------9------------------------------------------||
A|-------------------------------------------------------------------------------||
E|-------------------------------------------------------------------------------||
C7M Bm B° E7 Am7 C D7
Vai coração...
Diz coração...
Diz ainda, coração...
E se acaso, coração...
G
A noite cai...
D/F# B°
E eu busco no silêncio do galpão
E7 Am
Perdido num olhar, além de nós
C D7
Num mate que jujei de solidão...
G
Vivendo assim...
D/F# B°
Na ausência dos teus braços, coração
E7 Am
Lembrando o doce que teus lábios têm
C D7
Pedindo pra compor essa canção...
C7M
Vai coração...
Bm B°
E leva o meu silêncio aonde ela está
E7 Am
E diga a dor que trago no olhar
C D7
Das noites que mateei com a solidão...
C7M
Diz coração...
Bm B°
Que eu já limpei o rancho e o jardim
E7 Am
E as flores anunciam o teu sim...
D7 C7M Bm Am D7
Pra um mate que sevei de... coração...
Em Bm
Diz ainda, coração...
C
Que apesar da solidão
Bm
Meus silêncios são de espera
Am
Que o florir da primavera
D7
Traga a flor do meu rincão...
B7 Em
E se acaso, coração...
Bm
A resposta for um não...
C
Vor ser mais que o corredor...
Am
Vou morrer por ser amor...
D7 C7M Bm Am7 D7
Por ser alma e solidão...
G D/F# B° E7 Am Am7
e|--7-----7-10-8-7--------7-8-7-----------------------------7-8--7-8-10-8-10-12--||
B|------8-----------10-10-------10-9----------7-8----7-8-10----------------------||
G|----9---------------------------------5-7-9-----9------------------------------||
D|------------------------------------9------------------------------------------||
A|-------------------------------------------------------------------------------||
E|-------------------------------------------------------------------------------||
C7M Bm B° E7 Am7 C D7
Vai coração...
Diz coração...
Diz ainda, coração...
E se acaso, coração...
Vento Norte
A7M Bm7 E7 A7M
A7M C#m7 Bbº Bm7
Tal qual fole de uma forja sopra o fogo das cambonas
Bm/A E7 G#7 C#m7 E7
E nas frinchas dos galpões entoa vozes de cordeonas
A7M C#m7 Bbº Bm7
Te chamam vento aragano conhecedor de caminhos
Bm/A E7 G#7 C#m7 E7
Mas a terra da alegria é tua morada é teu ninho
A7M E/G# Em/G D/F#
Se um dia eu pudesse ter a força que tem o ventos
Fº A E7 A7M
Iria varrer dos pagos tantos descontentamentos
A7 D Fº A
Vai chover daqui três dias previsão que ninguém erra
F#m Bm7 E7 A4 A
Pois chegou o vento norte rebojando ao pé da serra
A7 D Fº A
Trouxe em seu canto campeiro a estridência das cigarras
F#m Bm7 E7 Dº A7M
Bordoneando no alambrado melodias de guitarras
Bm7 E7 Bm7 E7 A7M
Sopra forte vento norte antes que esta chuva caia
Bm7 E7 Bm7 E7 A7M
Quero ver a chinoquinha segurar a sua saia
Int.
A7M C#m7 Bbº Bm7
Tal qual fole de uma forja sopra o fogo das cambonas
Bm/A E7 G#7 C#m7 E7
E nas frinchas dos galpões entoa vozes de cordeonas
A7M C#m7 Bbº Bm7
Te chamam vento aragano conhecedor de caminhos
Bm/A E7 G#7 C#m7 E7
Mas a terra da alegria é tua morada é teu ninho
A7M E/G# Em/G D/F#
Se um dia eu pudesse ter a força que tem o ventos
Fº A E7 A7M
Iria varrer dos pagos tantos descontentamentos
A7 D Fº A
Vai chover daqui três dias previsão que ninguém erra
F#m Bm7 E7 A4 A
Pois chegou o vento norte rebojando ao pé da serra
A7 D Fº A
Trouxe em seu canto campeiro a estridência das cigarras
F#m Bm7 E7 Dº A7M
Bordoneando no alambrado melodias de guitarras
Bm7 E7 Bm7 E7 A7M
Sopra forte vento norte antes que esta chuva caia
Bm7 E7 Bm7 E7 A7M
Quero ver a chinoquinha segurar a sua saia
Int.
Romance de Lua e Estrada Lisandro Amaral
E
Por pachola espiei a sombra
Quando cheguei bem montado
Num redomao colorado
__________________B7
Melhor bagual da tropilha
A
A lua feito rodilha
_________________E
Acendeu sobre a janela
____________________B7
De um rancho jardim pra ela
_________________E
Minha flor de macanilha
_______________________B7
Num gritito em buenas nooites
__________________E
Me de permisso patrão
__________________B7
Quero atar meu redomão
_______________E
E rever a chamarrita
_______________(B7)_A
Chinoquinha mais bonita
___________________E
Que roubou meu coração
Aos olhos da mesma lua, domingo santo de maio
Galopeava um potro baio no rastro de um vaga-lume
E a lua sentiu ciúme, pois deixei de olhar pra ela
Quado vi frente a janela, teu corpo em flor e perfume
Desde então, lua me segue com olhar de mae antiga
Sabe todas as cantigas que assovio na estrada
Direito ao rancho da amada, que eu estendo os redomão
E dou água ao coração na boca da madrugada
E
Desde então, lua me segue
Com olhar de mãe antiga
Sabe todas as cantigas
________________B7
Que assovio na estrada
A
Direito ao rancho da amada
____________________E
Que eu estendo os redomão
________________B7
E dou água ao coração
_________________E
Na boca da madrugada
___________________B7
De volta sobre os pelegos
_________________E
Sereno no meu chapeu
____________________B7
Por riba um poncho de ceu
___________________E
Alma imensa de minuano
__________________(B7)_A
Solto uns versos pro aureliano
_______________E
Bem no jeito do Noel
Quando cheguei bem montado
Num redomao colorado
__________________B7
Melhor bagual da tropilha
A
A lua feito rodilha
_________________E
Acendeu sobre a janela
____________________B7
De um rancho jardim pra ela
_________________E
Minha flor de macanilha
_______________________B7
Num gritito em buenas nooites
__________________E
Me de permisso patrão
__________________B7
Quero atar meu redomão
_______________E
E rever a chamarrita
_______________(B7)_A
Chinoquinha mais bonita
___________________E
Que roubou meu coração
Aos olhos da mesma lua, domingo santo de maio
Galopeava um potro baio no rastro de um vaga-lume
E a lua sentiu ciúme, pois deixei de olhar pra ela
Quado vi frente a janela, teu corpo em flor e perfume
Desde então, lua me segue com olhar de mae antiga
Sabe todas as cantigas que assovio na estrada
Direito ao rancho da amada, que eu estendo os redomão
E dou água ao coração na boca da madrugada
E
Desde então, lua me segue
Com olhar de mãe antiga
Sabe todas as cantigas
________________B7
Que assovio na estrada
A
Direito ao rancho da amada
____________________E
Que eu estendo os redomão
________________B7
E dou água ao coração
_________________E
Na boca da madrugada
___________________B7
De volta sobre os pelegos
_________________E
Sereno no meu chapeu
____________________B7
Por riba um poncho de ceu
___________________E
Alma imensa de minuano
__________________(B7)_A
Solto uns versos pro aureliano
_______________E
Bem no jeito do Noel
Soy el chamamé Shana Müller
"Soy el chamamé, la tierra sin mal
Déjame cantar en tu corazón
Quiero ver la luz de tu libertad
E después volar, en el resplandor de tu Sapucay"
E F#° E
Pude ver cuando el ayer
B7
Era un estertor lejano
F#m F#m7
que nacía en Yapeyu
A B7 E
Caserío Yo soy tu hermano
E F#° E
No hay destierro para mi
B7
Soy el sol de nuestra gente
F#m F#m7
El arraigo e la pasión
A B7 E
Soy el alma de corrientes
E B7
Soy el chamamé la tierra sin mal
A
Déjame cantar en tu corazón
B7
Quiero ver la luz de tu libertad
E
E después volar
B7
En el resplandor
A ( A B7 E )
De tu Sapucay
E F#° E B7
Soy che amigo pueblo y te que retoza en la bailanta
F#m F#m7 A B7 E
Un relámpago de amor soy tu corazón que canta
F#° E B7
No hay destierro para mi soy el sol de nuestra gente
F#m F#m7 A B7 E
Del arraigo y la pasión soy el alma de Corrientes
E B7
Sou o chamamé a terra sem mal
A
Deixa-me cantar em teu coração
B7
Quero ver a luz de o teu libertar e
E B7 E
Depois voar pelo resplendor do teu sapucay
Alma chamamecera Shana Müller
F#7 Bm B7 Em F#7 Bm Am7 G7+ c° F#7 Bm B7 Em F#7 Bm
Minha alma chamamecera
C#°
Solfeja notas em assovio
F#7
E eu perco a noção das horas
Bm
Ponteando o pinho em noites de frio.
Saudades da terra boa,
C#°
Cheiro de mato, costa de rio
F#7
É a tristeza que se achega
Bm
Chaira sua faca, aumentando o fio.
F#°
Por que será que se parte?
B7 Em
Por quantas vezes me perguntei
A7
Ganhei o mundão por diante
D7+ A/C
Buscando os sonhos que inventei
Bm
É preciso andejar muito
C#°
Pra descobrir o que agora sei
F#7
Coisas que tinham valor
Bm
Com o passar do tempo, hoje já não tem.
F#°
É estranho esse sentimento
B7 Em
De amor profundo por nosso chão
A7
Fica guardado no peito
D7+ A/C
Bem lá no fundo do coração
Bm
E quando menos se espera
C#°
Vem desaguar na foz da emoção
F#7
Vem me sofrenando a alma
Bm
E a saudade cobra recordação.
Bm A G F#7
O rio dos olhos se inunda
Bm
Sai do seu leito, campo afora vai
F#7
Levando tudo por diante
Bm
Feito as enchentes do Uruguai
B7 Em
Um verso amigo se achega
F#7 Bm
Pra enxugar o pranto que do rosto cai
C#°
O peito transborda mágoa
F#7 Bm
E a garganta arde num sapucaí.
Minha alma chamamecera
C#°
Solfeja notas em assovio
F#7
E eu perco a noção das horas
Bm
Ponteando o pinho em noites de frio.
Saudades da terra boa,
C#°
Cheiro de mato, costa de rio
F#7
É a tristeza que se achega
Bm
Chaira sua faca, aumentando o fio.
F#°
Por que será que se parte?
B7 Em
Por quantas vezes me perguntei
A7
Ganhei o mundão por diante
D7+ A/C
Buscando os sonhos que inventei
Bm
É preciso andejar muito
C#°
Pra descobrir o que agora sei
F#7
Coisas que tinham valor
Bm
Com o passar do tempo, hoje já não tem.
F#°
É estranho esse sentimento
B7 Em
De amor profundo por nosso chão
A7
Fica guardado no peito
D7+ A/C
Bem lá no fundo do coração
Bm
E quando menos se espera
C#°
Vem desaguar na foz da emoção
F#7
Vem me sofrenando a alma
Bm
E a saudade cobra recordação.
Bm A G F#7
O rio dos olhos se inunda
Bm
Sai do seu leito, campo afora vai
F#7
Levando tudo por diante
Bm
Feito as enchentes do Uruguai
B7 Em
Um verso amigo se achega
F#7 Bm
Pra enxugar o pranto que do rosto cai
C#°
O peito transborda mágoa
F#7 Bm
E a garganta arde num sapucaí.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Quando Uma Lagrima Se Fez Espelho Da Alma
F#m Bm
Uma lágrima encheu os rios da face
E C#7 F#m
Do bisavô, ao visitar o seu passado
Bm
Entre lembranças dissipadas pelo tempo
E C#7 F#m
Iguais retratos que envelhecem, desbotados
Bm
E na cacimba de água clara das retinas
F#m
Se refletiu aquele tempo que se foi
E
Do povo índio defendendo a sua terra
D C#7 F#m E
Até os tropeiros das canções do êra boi
A
Falou de escravos derramando suor e sangue
C#7
Cercas, mangueiras, levantando em pedras mouras
D
De mãos rurais antes de lanças e garruchas
C#7 F#m E
Pelos galpões, firmando o pulso nas tesouras
A
Cordas sovadas pelas mãos de homens campeiros
C#7
Cimbrando golpes no sustento dos rituais
D
As nazarenas nos garrões dos domadores
C#7 F#m E
E as boleadeiras em mundéus para os baguais
A
E através do espelho da alma pude ver
C#7
Que o ancestral e o campo sentem a mesma dor
D
Feito uma tropa que se vai, gastando léguas
C#7 F#m
Sem nem saber o que há no fim do corredor
Introduçao: A C#7 D C#7 F#m
F#m Bm
Mirando largo o horizonte dos meus olhos
E C#7 F#m
Sentiu o campo, maltratado em sua essência
Bm
Falsos herdeiros reclamando a velha terra
E C#7 F#m
Sem nem notícias das origens ou querência
Bm
E viu que os homens continuam sendo escravos
F#m
Que há fios de arame no lugar de pedras mouras
E
Que mãos ociosas erguem foices e bandeiras
D C#7 F#m E
Enquanto isso, enferrujam-se as tesouras
A
Viu os arreios encilhando cavaletes
C#7
Sovéus e laços sem espaço pra os pealos
D
Que, sem garrões, as nazarenas silenciaram
C#7 F#m E
E as boleadeiras se esqueceram dos cavalos
A
E, através do espelho d'alma, pode ver
C#7
Que a tropa anda e mais comprido é o corredor
D
E que o campo, embora guapo, se ressente
C#7 F#m
E, sem querer, segue sofrendo a mesma dor
Uma lágrima encheu os rios da face
E C#7 F#m
Do bisavô, ao visitar o seu passado
Bm
Entre lembranças dissipadas pelo tempo
E C#7 F#m
Iguais retratos que envelhecem, desbotados
Bm
E na cacimba de água clara das retinas
F#m
Se refletiu aquele tempo que se foi
E
Do povo índio defendendo a sua terra
D C#7 F#m E
Até os tropeiros das canções do êra boi
A
Falou de escravos derramando suor e sangue
C#7
Cercas, mangueiras, levantando em pedras mouras
D
De mãos rurais antes de lanças e garruchas
C#7 F#m E
Pelos galpões, firmando o pulso nas tesouras
A
Cordas sovadas pelas mãos de homens campeiros
C#7
Cimbrando golpes no sustento dos rituais
D
As nazarenas nos garrões dos domadores
C#7 F#m E
E as boleadeiras em mundéus para os baguais
A
E através do espelho da alma pude ver
C#7
Que o ancestral e o campo sentem a mesma dor
D
Feito uma tropa que se vai, gastando léguas
C#7 F#m
Sem nem saber o que há no fim do corredor
Introduçao: A C#7 D C#7 F#m
F#m Bm
Mirando largo o horizonte dos meus olhos
E C#7 F#m
Sentiu o campo, maltratado em sua essência
Bm
Falsos herdeiros reclamando a velha terra
E C#7 F#m
Sem nem notícias das origens ou querência
Bm
E viu que os homens continuam sendo escravos
F#m
Que há fios de arame no lugar de pedras mouras
E
Que mãos ociosas erguem foices e bandeiras
D C#7 F#m E
Enquanto isso, enferrujam-se as tesouras
A
Viu os arreios encilhando cavaletes
C#7
Sovéus e laços sem espaço pra os pealos
D
Que, sem garrões, as nazarenas silenciaram
C#7 F#m E
E as boleadeiras se esqueceram dos cavalos
A
E, através do espelho d'alma, pode ver
C#7
Que a tropa anda e mais comprido é o corredor
D
E que o campo, embora guapo, se ressente
C#7 F#m
E, sem querer, segue sofrendo a mesma dor
Tropa de Osso
Tropa de Osso
Intro: Em B7 Am G B7 Em
Eº
De vez em quando no horizonte do passado
B7/D# Em
Surge uma nuvem de lembranças andarilhas
Vai repontando para dentro do meu peito
B7 Em
A minha infância com seus ossos em tropilhas
E7 Am
Tinha mangueira, companheiro, bem cuidado
D7 G B7
Tinha piquetes e um campo onde invernava
Em F#7
A minha tropa era de puro pedigri
B7 E
Toda de ossos descarnados que campeava
F#m
(Gado de osso, que foi parte do meu mundo
B7 E
Carro de lomba e trator de corticeira
F#m
Com meu bodoque e um banho no açude
B7 E (Em) Bis
Foram da infância, minha vida verdadeira)
Eº
Tropa de osso, quem não teve quando piá
B7/D# Em
Ou não foi piá ou não viveu como nós outros
Como era lindo a gurizada se entretendo
B7 Em
Com os ossitos que eram bois, ovelhas, potros
E7 Am
Noutras andanças topa as vezes nos meus sonhos
D7 G B7
Por um estreito corredor feito esperança
Em F#7
Algumas vezes sou tropeiro, outras sou tropa
B7 E
Mas sempre guardo os bois de osso na lembrança/
Vidro nos Olhos
Intro: Am E7 Am
Am E7 Am G7
(Me quebrou o vidro dos olhos me fez chorar me fez chorar
C B7 Bm7(b5) E7 Am
Quem o vidro dos meus olhos vai agora remendar)
Dm7 C#7(#11) C Gm7 C7 F
Meu pranto ao sol veraneiro se fez chuva e retornou
Bm7(b5) E7 Am G F E7 Dm C E7 Am
Para molhar-te o cabelo cabresto que me dobrou
( )Int.( )
Dm7 C#7(#11) C Gm7 C7 F
Bem querido bem perdido no meu destino de macho
Bm7(b5) E7 Am G F E7 Dm C E7 Am
Campeio o bem que me veio já nem o rastro lhe acho
Dm7 C#7(#11) C Gm7 C7 F
Quem disse que homem não chora a si próprio não entende
Bm7(b5) E7 Am G F E7 Dm C E7 Am
Quem teve os olhos quebrados não acha que os remende
Dm7 C#7(#11) C Gm7 C7 F
Tive tudo e não tenho nada do teu amor que perdi
Bm7(b5) E7 Am G F E7 Dm C E7 Am
Quem quebra o vidro dos olhos abre cacimbas em si
Romance da Tafona
Intro: C G7 C
C E7
(Maria, florão de negra
Am
Pacácio o negro na flor
C G7
Se negacearam por meses
C
Para uma noite de amor)
E7 Am G7 C
Na tafona abandonada que apodreceu arrodeando
G7 C
Pacácio serviu a cama e esperou chimarreando
C7 F Ebº C
Do pelego fez colchão do lombilho, travesseiro
G7 C
Da badana fez lençol fez estufa do braseiro
G7
A tarde morreu com chuva
E7 Am
Mais garoa que aguaceiro
F F#º C
Maria surgiu na sombra
G7 C
Cheia de um medo faceiro
E7
[A negra de amor queimava
Am
Tal qual o negro na espera
C G7
Incendiaram de amor
C
A atafona, antes tapera]
E7 Am G7 C
A noite cuspiu um raio que correu pelo aramado
G7 C
Queimando trama e palanque na hora desse noivado
C7 F Ebº C
E o braço forte do negro entre rude e delicado
G7 C
Protegeu negra Maria do susto desse mandado
Pedro Canoero
(intro) Gm A7 D7 Gm
Cm F7
Pedro canoero, todo tu tiempo se há ido
Bb Eb
Sobre já vieja canoa
Cm C#° D7
Lentamente, te lo fue llevando el rio
Gm Cm F7
Pedro canoero ya no hás vuelto por la costa
Bb Eb
Te quedaste em la canoa
Cm C#° D7 Gm
Como un duende sin edad y sin memoria
Cm
(Pedro canoero que mecia el agua
F7 Bb
Lejos de la costa quando te dormia
Eb Cm (bis)
Pedro canoero corazon de arcilla
D7 Gm
Sobre la canoa se tu fue la vida)
(intro)
Cm F7
Pedro canoero la esperanza se te iva
Bb Eb
Sobre el agua amanecida
Cm C#° D7
Tu esperanza, pedro al fin no tuvo orillas
( )
Gm A7
Pedro pedro pedro pedro pedro pedro
Ab Gm
Sobre la canoa
Gm A7
Pedro pedro pedro pedro pedro pedro
Ab Gm
Se tu fue la vida
Peão do Meu Bagé
Intro: E B F#7 B (Em D F#7 B)
F#7
Cabeça de égua, pescoço invertido, paleta parada
B
Lombo de cacimba e anca descarnada que baita botada deram no patrão
F#7
Olhando de frente falta quase tudo olhando de trás parece um burrichó
E F#7 B
Isso é um caranguejo e pensam que é um cuiudo zóio de mutuca, goela de socó
F#7
Não alcança um boi, não pecha uma galinha não cincha uma lebra
B
Cuiudinho quebra da boca de grota bicho que da doma não tem nem notícia
F#7
Inda é cabuloso e quando arrasta o toso vem buscando a volta pra pisar o paisano
E F#7 B
Pobre da peonada que daqui a alguns anos vai ter que encilhar os filhos dessa imundícia
F#7 E B
(Ai, ai, não sou malvado, mas pra esse infame cobiço um pealo
F#7 B bis
Uma faca nas bolas, botar na carroça e vender pro salame
[INTRO]
F#7
Eu conheço muito estancieiro tronqueira velho mão de vaca
B
Com uma cruzeira dentro da guaiaca mas este arataca é de se respeitar
F#7
Com tanta cabanha criando crioulo e levando pra Esteio uns cuiudos de estouro
E F#7 B
Em vez de abrir o bolso no freio de ouro foi comprar este sorro, pra economizar
F#7
Quando o cuiudinho saiu tropicando junto co'a manada
B
Estragando tudo aquela rica eguada me tapei de nojo e vou dizer porquê:
F#7
A vida tá braba mas vai se levando só não se admite um peão do meu bagé
E B F#7 B
Encilhar um cavalo, quebrar bem o cacho se mandar pro campo e voltar de a pé
Na Chama do Chamamé
D A7
Na chama desse chamamé
D
Minh'alma de costeiro vai
A7
Buscando par batendo pé
D
De vez em quando um sapucai)
D Am D7 G
Nas bailantas tu me ve porque a noite me atra
A D
Me chamam de chamamé hermano do sapucai
( Am D7 G)
Queimo a alma neste fogo neste jogo pecador
(Bb Abº G F#m Em D)
Tenho o braço meio bobo no chamamé e no amor
D A7 D
E quando danço sapateio me floreio e bato o pé
A7 D
E baixo o santo pelos cantos que no bule tem café
D (Am D7 G)
A cordeona é uma dama que nem homem é de fé
A7 D
Que quando toca me chama na chama do chamamé
Am D7 G
Desde da copa do chapéu até o dedão do pé
(Bb Abº G F#m Em D)
Me sinto dono do céu quando estou num chamamé
D A7 D
E quando danço sapateio me floreio e bato o pé
D A7 D
E baixo o santo pelos cantos que no bule tem café
Montado na Saudade
Tom: E
Intro: E B7 E
E B7
Eu já nasci de a cavalo seu moço, naquele mundo
A E
Que só existe na história dos velhos, fundão de fundo
E7 A
De lá que eu trago este causo, seu moço, porque é verdade
Ebº E B7 Am E
Que vez por outra me pego montado nesta saudade
B7
Era no tempo das tropas de maio, cada boiada
A E
Que se apartava da flor dos rodeios das invernadas
E7 A
Daquela feita nós vinha no rumo duma charqueada
Ebº E B7 Am E
Com uma ponta de bois e turunos de aspa virada
B7
Naquele tempo a valença dum homem era seu braço
A E
Sua tropilha, seu par de cachorros, seu poncho e laço
E7 A
Eu era um taura de boa coragem e respeitado
E B7 Am E
Por bom de corda, mas, principalmente, por bem montado
[INTRO]
B7
Tinha um tostado que nessas fronteiras, era afamado
A E
Não teve boi que pisasse na frente, do meu tostado
E7 A
Quem é da lida conhece o valor que se dá prum pingo
Ebº E B7 Am E
Naquela vida quem tinha um cavalo tinha um amigo
B7
Mas como eu vinha contando seu moço, tinha chovido
A E
Quando chegamos no passo do arroio, tava crescido
E7 A
Toda a prudência mandava esperar pela vazante
Ebº E B7 Am E
E o capataz decidiu que a jornada seguisse adiante
B7
Então mandou que eu largasse na frente, puxando a ponta
A E
E eu atraquei meu tostado na enchente sem fazer conta
E7 A
Os culatreiros apertaram a tropa contra a barranca
E B7 Am C#m
E o gadario se atirou na crescente, batendo guampa
D#m7(b5)
É nessa hora de cada vivente, que a vida ensina
G#7 C#m
Que a morte mora mais perto da gente que se imagina
C#7 F#m
Um boi salino alçou alcançou meu cavalo e meteu a aspa
E G#7 C#m
Entre a bombacha e a aba do basto, e me atirou n'água
D#m7(b5)
O meu tostado nadou mais um pouco, e sentiu minha falta
G#7 C#m
Deu meia volta à procura do dono, cortando água
C#7 F#m
Peguei na cola do pingo e nos fomos corrente abaixo
E B7 Am E
Até que o rio nos atirou campo fora, num despraiado
B7
Aqueles tempos se foram, seu moço, tudo é passado
A E
Levaram junto as tropilhas e as tropas, e o meu tostado
E7 A
Por isso os olhos molhados, seu moço, porque é verdade
Ebº E B7 Am E
Que vez por outra me pego montado nesta saudade
Como tirar musica de ouvido
Acordes e campo harmônico
acorde tonal Relativo menor
C - Dm - Em - F - G ---Am--- B°
Db- Ebm - Fm - Gb - Ab ---Bbm---C°
D - Em - F#m - G - A ---Bm----C#°
Eb - Fm - Gm - Ab - Bb ---Cm--- D°
E - F#m - G#m - A - B ---C#m--D#°
F - Gm - Am - Bb - C ---Dm---E°
F# - G#m - A#m - B - C# ---D#m--- E#°
G - Am - Bm - C - D ---Em--- F#°
Ab - Bbm - Cm - Bb - Eb ---Fm---G°
A - Bm - C#m - D - E ---F#m--- G#°
Bb - Cm - Dm - Eb - F ---Gm--- A°
B - C#m - D#m - E - F# ---G#m---A#°
acorde tonal Relativo menor
C - Dm - Em - F - G ---Am--- B°
Db- Ebm - Fm - Gb - Ab ---Bbm---C°
D - Em - F#m - G - A ---Bm----C#°
Eb - Fm - Gm - Ab - Bb ---Cm--- D°
E - F#m - G#m - A - B ---C#m--D#°
F - Gm - Am - Bb - C ---Dm---E°
F# - G#m - A#m - B - C# ---D#m--- E#°
G - Am - Bm - C - D ---Em--- F#°
Ab - Bbm - Cm - Bb - Eb ---Fm---G°
A - Bm - C#m - D - E ---F#m--- G#°
Bb - Cm - Dm - Eb - F ---Gm--- A°
B - C#m - D#m - E - F# ---G#m---A#°
Merceditas
Tom: G
Introdução - Em B7 Em [B7 Am G B7]* Em
( Em )
E7 Am D7 G
Que dulce encanto tienen tus recuerdos merceditas
C Am B7 Em
Aromada, florecita amor mio de una vez
E7 Am D7 G
La conoci en el campo allá muy lejos una tarde
C Am B7 Em
Donde crecen los trigales província de Santa Fé
Em B7 Em
(Y así nacío nuestro querer con ilusión, con mucha fé
B7 Am G B7 Em
Pero no sé porque la flor se marchitó y morriendo fué
Em B7 Em
Y amandola con loco amor así llegué a comprender
B7 Am G B7 Em
Lo que es querer, lo que es sufrir porque le di mi corazón)
( Em )
E7 Am D7 G
Como una queja errante en la campiña vá flotando
C Am B7 Em
El eco vago de este canto recordando aquel amor
Em Am D7 G
Pero apesar del tiempo transcurrido es Mercedita
C Am B7 Em
La leyenda que hoy palpita en mi nostalgica canción
Em B7 Em
(Y así nacío nuestro querer con ilusión, con mucha fé
B7 Am G B7 Em
Pero no sé porque la flor se marchitó y morriendo fué
Em B7 Em
Y amandola con loco amor así llegué a comprender
B7 Am G B7 Em
Lo que es querer, lo que es sufrir porque le di mi corazón)
Me Hijo Me Ha Pedido Un Chamamé
Tom: C
Intro: G9
G Cm G
Me hijo me há pedido un chamamé
G D/F# Em Bbº D7
Y yo quise saber porque razon
Cm F7 Bb
Un niño con apenas nueve años
A7 D7
Ya suelle hacerse duende de cancion
G Cm G
(Me hijo me há pedido un chamamé
G D/F# Em Bbº D7
Y dijo que le gusta un sapukay
C D7 Bm Bm7(b5) E7
Y sufre quando escucha un acordeon
Am Cm G
Porque su corazon quiere volar
Bbº D7 G
Fijate hijo el chamamé no és solamente una cancion
D7 G Am7 G/B
Es una luz que alumbra noches em tu corazon
Bbº D7 G Dm7
Viene del pueblo vive em el rio brilla em la luna de los tapé
G7 C D7 G
Gracias a diós... Hijo hay chamamé)
Int. Am7 D7 G Em Am7 D7 G Am Bm Bbº Am7 D7 Dm7 G7 C D7 G
Cm G
El chamamé nació y tiene sonido
G D/F# Em Bbº D7
En cada rancho de my taragui
Cm F7 Bb
Espírito que habita los sonidos
A7 D7
Perdidos de la tribo guarany
Assinar:
Postagens (Atom)