domingo, 31 de julho de 2011

Premiaçao da 31ª Coxilha Nativista

Coração de Madeira 
Premiação Fase Local


3º Lugar -  A Terra Prometida – Toada
L: Luiz Onério Pereira               
M: Marcelinho de Carvalho
A: Marcelinho de Carvalho
I: Fernando Carvalho
V: Marcelinho de Carvalho

2º Lugar -Rastro e Poente – Milonga
Letra e Melodia: Beto Barcellos
A: Beto Barcellos
I: Beto Barcellos

1º Lugar -Mate com a Santinha – Vaneirão
Letra e Melodia: Leandro Torres Ribeiro
A: Sabani Felipe de Souza
I: Dartagman Portela


Premiaçao da 31ª coxilha nativista


Melhor IndumentáriaMarcelo Oliveira, Ranieri Spohr, Roberto Borges

Melhor Conjunto Vocal: Nelson Souza, Luiz Lagreca Neto, Pirisca Grecco e  Tukano Netto - Grupo Garganteio

Melhor Melodia: Estrada do Tempo – Canção
Letra e Melodia: Érlon Péricles
C: Porto Alegre
A: Coletivo
I: Eraci Rocha e Miguel Marques

Melhor Arranjo: A Terra e o Missioneiro - Aire de Chacarera
L: Rodrigo Bauer              
M: Ângelo Franco
C: São Borja
A: Miguel Tejera
I: Ângelo Franco

Melhor Letra: A Terra e o Missioneiro - Aire de Chacarera
L: Rodrigo Bauer              
M: Ângelo Franco
C: São Borja
A: Miguel Tejera
I: Ângelo Franco

Melhor Instrumentista: Lucas Ferreira

Melhor Intérprete: Ângelo Franco

Melhor Tema Alusivo a Cruz Alta: 

Mate com a Santinha – Vaneirão

Letra e Melodia: Leandro Torres Ribeiro
A: Sabani Felipe de Souza
I: Dartagman Portela 

Música Mais Popular: Mate com a Santinha – Vaneirão
Letra e Melodia: Leandro Torres Ribeiro
A: Sabani Felipe de Souza
I: Dartagman Portela

3ª Lugar: Estrada do Tempo – Canção
Letra e Melodia: Érlon Péricles
C: Porto Alegre
A: Coletivo
I: Eraci Rocha e Miguel Marques

2ª Lugar: Vocação - Chamarra 
L:José Carlos Batista de Deus e Eduardo Munhoz 
M:João Bosco Ayala e Luís Augusto Correa 
C:Pelotas e Guaíba 
A:coletivo
I: Ângelo Franco

1ª Lugar: Coração de Madeira – Chamamé
L: Adriano Silva Alves          
M: Cristian Camargo
C: Pelotas
A: Cristian Camargo e Luciano Fagundes
I: Marcelo Oliveira, Ranieri Spohr, Roberto Borges e Cícero Camargorgo

sábado, 30 de julho de 2011

CLASSIFICADAS PARA A FINAL DA 31ª COXILHA:

1.Coração de Madeira – Chamamé -
 Letra: Adriano Silva Alves / Melodia: Cristian Camargo
Cidade: Pelotas
I: Marcelo Oliveira, Raineri Sphor, Roberto Borges e Cícero Camargo

2.A Terra e o Missioneiro - Aire de Chacarera -
Letra: Rodrigo Bauer / Melodia: Ângelo Franco
Cidade: São Borja
I:Ângelo Franco

3.Vovô não vai... – Vaneira –Letra: Carlos Alberto Dahmer, Dilceu dos Santos e Luis Carlos
Jarutais / Melodia: Dilceu dos Santos
Cidade: Ijuí
I: Dilceu dos Santos

4.Estrada do Tempo – Canção Letra e Melodia: Érlon Péricles
Cidade: Porto Alegre
I: Eraci Rocha e Miguel Marques

5.Meu Amigo e seu Bragado – Chamarra - Letra: Lisandro Amaral / Melodia: Guilherme Collares e Lisandro Amaral
Cidade: Bagé
I: Lisandro Amaral

6.Quando a Raiz Enfraquece – Milonga
Letra: Jorge Nicola Prado / Melodia: Arthur Bonilla
Cidade: Cruz Alta
I: João de Almeida Neto

7.Vocação - Chamarra
Letra: José Carlos Batista de Deus e Eduardo Munhoz / Melodia: João Bosco Ayala e Luís Augusto Correa
Cidade: Pelotas
I:Ângelo Franco

8.Em Nome dos Meus – Milonga
Letra: Leonardo Borges / Melodia: Luiz Cardoso
Cidade: Santana do Livramento
I:Tuny Brum

9.A Senhora, O General e O Cavalo – ChacareraLetra: Antônio Augusto Fagundes / Melodia: Cristiano Quevedo
Cidade: Porto Alegre
I:Cristiano Quevedo e Shana Müller

10.Pra Minha Amada – Chamarra
Letra e Melodia: Jairo Lambarí Fernandes
Cidade: Porto Alegre
I:Jairo Lambari Fernandes

11.Nas Malas de Quem Regressa – Canção Letra: Rodrigo Bauer / Melodia: Carlos Machado
Cidade: São Borja
I:Jean Kirchoff

12.O Contrabandista – Chacarera Letra: João Ari Ferreira / Melodia: Nilton Ferreira
Cidade: Jaguari
I:Pirisca Grecco

13 - Mate com a Santinha – Vaneirão de Leandro Torres Ribeiro (1º LUGAR FASE LOCAL)
I:Dartagnam Portela

14- A Terra Prometida – Toada de Luiz Onério Pereira e Marcelinho de Carvalho – (2º LUGAR FASE LOCAL)
I:Fernando Carvalho

15 - Rastro e Poente – Milonga de Beto Barcellos (3º LUGAR FASE LOCAL)
I: Beto Barcellos

Aguaceiro Jairo "Lambari" Fernandes - Cifra-


sexta-feira, 29 de julho de 2011

31° coxilha Nativista


ouça pela radio Terra Gaúcha esta do blog nos dias 29e 30 de julho


Programação

28/07/2011 - Quinta-feira - 20h30min

        27ª COXILHA PIÁ – Categoria Piá Taludo

1 - Reinfância – Milonga
      Intérprete: Fernanda do Nascimento  
      Letra: João Ari Ferreira          
      Melodia: Luís Fernando Gastaldo e Nilton Ferreira
       Cidade: Palmeira das Missões

2 -  Na Luz do teu Olhar – Canção
     Intérprete: José Ricardo Maciel Nerling
     Letra: Rômulo Chaves              
     Melodia: Piero Ereno
     Cidade: Palmeira das Missões

3 - Na Alma e na Voz – Chamamé
    Intérprete: Marciano de Souza Reis Filho
    Letra: Carlos Omar Vilela Gomes        
    Melodia: Pirisca Grecco
    Cidade: Santana do Livramento
4 - La Cerruchada – Chamamé INSTRUMENTAL
     Intérprete: João Paulo Deckert                    
     Melodia: Isaco Abibol
     Cidade: Panambi

5 - Milonga de Mil Colores – Milonga  
     Intérprete: Caroline Antunes do Nascimento    
     Letra: Nenito Sarturi          
     Melodia: Luiz Cardoso
     Cidade: Ibirubá
6 - Cruz de Campo – Chamarra
      Intérprete: Kauê Diaz Copatti                          
      Letra: Juca Moraes e Luiz Fernando Gastaldo            
      Melodia: Nilton Ferreira
       Cidade: Cruz Alta

7 - O canto do Quero-quero – Xote  INSTRUMENTAL
     Intérprete: Vitor Campagnolo                            
     Melodia: Silvio João Costa
     Cidade: São Leopoldo

8 - Pampa e Flor – Milonga
     Intérprete: Eduarda Rosa                              
     Letra: Gujo Teixeira          
     Melodia: Roberto Borges
     Cidade: Santana do Livramento

9 - O Poder da Lágrima – Milonga
      Intérprete: Kristopher Pires da Silva              
      Letra: Lauro Simões                
      Melodia: Luis Cardoso
      Cidade: Santana do Livramento

10 - Meus Olhos – Milonga    
       Intérprete: Victória Passos                                
       Letra: Christian Davesac                      
       Melodia: Marcelo Oliveira
       Cidade: Sapucaia do Sul

             1ª ELIMINATÓRIA FASE GERAL

Coração de Madeira – Chamamé
      Letra: Adriano Silva Alves        
      Melodia: Cristian Camargo
      Cidade: Pelotas
      I: Marcelo Oliveira Rainieri Spohr
Arrasta a Enxada – Chamarra
       Letra: Binho Pires                
       Melodia: Érlon Péricles e Elton Saldanha
       Cidade: São Luiz Gonzaga
       I: Erlon pérlicles

Pelos Olhos dos Meus Sonhos  -  Milonga
      Letra: Valdir Disconzi      
      Melodia: Miguel Marques
      Cidade: Santiago
      I: Miguel marques
A Terra e o Missioneiro - Aire de Chacarera
       Letra: Rodrigo Bauer            
       Melodia: Ângelo Franco
       Cidade: São Borja
       I: Ângelo franco
 Vovô não vai... – Vaneira
       Letra: Carlos Alberto Dahmer, Dilceu dos Santos e Luis Carlos Jarutais
       Melodia: Dilceu dos Santos
       Cidade: Ijuí

Estrada do Tempo – Canção
      Letra e Melodia: Érlon Péricles
      Cidade: Porto Alegre
      Eraci Rocha e Miguel Marques

A Tapera Fala ao Andante – Chamamé
      Letra e Melodia: Juliano Javoski
      Cidade: São Jerônimo
   
Meu Amigo e seu Bragado – Chamarra
      Letra: Lisandro Amaral        
      Melodia: Guilherme Collares e Lisandro Amaral
      Cidade: Bagé
      I:Lisandro Amaral


Quando a Raiz Enfraquece – Milonga
       Letra: Jorge Nicola Prado          
       Melodia: Arthur Bonilla
       Cidade: Cruz Alta

      Show de encerramento PEDRO ORTAÇA

29/07/2011 - Sexta-feira - 20h30min

27ª COXILHA PIÁ – Categoria Piá

Labirintos – Canção
      Intérprete: Giovanna Jung Mottini            
Letra: Luís Fernando Gastaldo                        
Melodia: Piero Ereno
 Cidade: Porto Alegre


Estampa Domingueira – Milonga
      Intérprete: Ruam de Oliveira Boscaini          
Letra: Alex Silveira                                            
Melodia: Carlos Madruga
 Cidade: São Gabriel


Rancho de Luz – Milonga
      Intérprete: Giulia Silva de Andrade              
Letra: Túlio Urach e Carlos Omar Villela Gomes
Melodia: Gibão Strazzabosco
  Cidade: Sapucaia do Sul

Minha Vaneira – Vaneira        INSTRUMENTAL
      Intérprete: Gustavo da Silva Gomes            
       Melodia: Gustavo da Silva Gomes
        Cidade: Cruz Alta

Solidão Chamou e Eu Vim – Milonga
      Intérprete: Leonardo Nunes da Costa
Letra: Guilherme Collares                                
Melodia: Cristian Camargo
 Cidade: Rosário do Sul

Despedida – Canção
      Intérprete: Isabelle Jung Mottini                  
Letra: Jaime Vaz Brasil                                  
Melodia: Ricardo Freire
  Cidade: Porto Alegre

Piazito de Campanha – Milonga
      Intérprete: Gustavo Oliveira da Silva  
Letra: Nenito Sarturi                      
Melodia: Jorge Freitas e Walter Fiorenza
 Cidade: Esteio


8.  Taquito Militar – Milonga   INSTRUMENTAL            
      Intérprete: Eduardo Morlin                            
      Melodia: Mariano Mores
    Cidade: Palmeira das Missões

Garganta con Arena – Tango 
      Intérprete: Maria Alice Rosa da Silva
Letra e Melodia: Cacho Castaña
 Cidade: Santana do Livramento

Rincão do Paraíso – Chamarra
      Intérprete: Juan Victor Borges Winz  
Letra: Christian Davesac                                      
Melodia: Ricardo Rosa
 Cidade: Santana do Livramento

      2ª ELIMINATÓRIA FASE GERAL

1. Vocação - Chamarra
Letra: José Carlos Batista de Deus e Eduardo Munhoz
Melodia: João Bosco Ayala e Luís Augusto Correa
Cidade: Pelotas

2. Do Pé da Cruz, às Estrelas!!! – Chamamé
Letra: Wilson Vargas                  
Melodia: Sérgio Rosa
Cidade: Triunfo/Santa Maria

3. Em Nome dos Meus – Milonga
Letra: Leonardo Borges                
Melodia: Luiz Cardoso
Cidade: Santana do Livramento

4. A Senhora, O General e O Cavalo – Chacarera
Letra: Antônio Augusto Fagundes            
Melodia: Cristiano Quevedo
Cidade: Porto Alegre

5. Pra Minha Amada – Chamarra
Letra e Melodia: Jairo “Lambarí” Fernandes
Cidade: Porto Alegre

6. Nas Malas de Quem Regressa – Canção
Letra: Rodrigo Bauer                  
Melodia: Carlos Machado
Cidade: São Borja

7. Campeando Casamento – Bugio
Letra: Marco Antônio Nunes          
Melodia: Halber Lopes
Cidade: Santiago

8. O Contrabandista – Chacarera
Letra: João Ari Ferreira    
Melodia: Nilton Ferreira
Cidade: Jaguari

9. Costeando um Rio de Fronteira – Chamamé
Letra: Martin Cezar                    
Melodia: Alessandro Gonçalves
Cidade: Jaguarão


Show de encerramento JOCA MARTINS
Divulgação das 12 músicas classificadas para a Finalíssima



30/07/2011 - Sábado - 20h30min
Finalíssima da 31ª Coxilha Nativista
Show de intervalo LUIZ MARENCO e JARI TERRES
Premiação dos Vencedores
Encerramento

domingo, 24 de julho de 2011

Prenda Minha Cifra

Em                          B7                       Em
Hoje é treze sexta-feira prenda minha, é dia de louvação (bis)
           D7             C7       B7               Em
Me fugiram os amigos mais antigos, me deste consolação (bis)


              D7                                         G
Já passaram muitas luas prenda minha, muitas luas já passei
Em                   B7                                  Em
Fiz promessas pro negrinho coitadinho, por isso que te encontrei
              D7           C7             B7                Em
Fiz promessas pro negrinho coitadinho, por isso que te encontrei


Em                         B7                            Em
Acho cedo, muito cedo prenda minha, pra dizer que escureceu (bis)
              D7           C7             B7                  Em
Foi a noite dos teus olhos prenda minha, que acordou os olhos meus (bis)
             D7                                            G
Foi teu riso disfarçado prenda minha, que laçou meu bem-querer
Em                         B7                           Em
Se eu fugir do sul do mundo num segundo, voltarei pra te rever
               D7           C7           B7            E
Se eu fugir do sul do mundo num segundo, voltarei pra te rever
         D7                                              G
Abre o poncho desta alma prenda minha, que eu preciso me abrigar
Em                  B7                                  Em
Se o inverno for intenso como penso muito frio eu vou passar
             D7              C7        B7                Em
Se o inverno for intenso como penso muito frio eu vou passar


Em              B7               Em
Hoje é treze sexta-feira prenda minha (bis)
Em                      B7
Hoje é treze sexta-feira prenda minha,
               Em
É dia de louvação

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ao meu Amigo Irmão

Feliz dia do amigo a todos que visitam esse blog, em especial ao meu grande amigo irmão Gustavo Oliveira. Que eu gostaria de fala um pouco dele e da nossa amizade. Gustavo “veio” algumas pessoas não acreditam na nossa amizade que em 10 anos agente nunca teve outro sentimento a não ser de amigo,meu mano como gosto de te
chamar quantos momentos juntos quase todos da minha vida hein "Haha" e tu sempre fazendo graça e me alegrando me aconselhando "as vezes não muito bem" mas ta valendo. Meu amigo te lembra quando nos conhecemos no pré "cousa" linda.
Mas nem se falava direito tu só queria a Mariana "Haha" mais ai depois veio a tua querida Jú para nunca mais sair da tua vida o que depender de mim,
Eu já fui adotada pela tua família e tu pela minha, a minha Vô Celina até te chama de meu neto quem é que agüenta e o teu pai me chamando de chininha “Haha” apelidos do seu Adelar, mas meu amigo eu quis deixar postado aqui o imenso carinho que tenho por ti e por tua família que me acolheram e hoje já posso dize que só Juliana Tavares Miranda “Oliveira” e com muito orgulho que te falo isso, porque eu acho a tua família o Maximo, quem que agüenta o nossos assuntos após meio dia é muita graça e deboche entre nos mesmos. A liberdade que temos de falar qualquer coisa um com o outro, muita critica e elogios “que são muito pouco com a Jú” é, Tavito meu amor aqui eu encerro com uma musica que eu sempre canto pra ti com muito orgulho e te digo que eu tenho muita sorte de ter você como amigo, hoje muito mais que um irmão eu TE AMO!!!!
“Gu da Jú”

Sobre O Que Eu Chamo de Amigo 

Composição: Eduardo Muñoz E Maiquel Paiva


alguém que alma escolheu
nessas estradas da vida
talvez por algo em comum
ou carecer de guarida

pra compartilhar tristezas
daquelas que não se esquece
e vivenciar coisas boas
que a vida nos oferece

quem achar luzes pra alma
se o olhar ve escuridão
pelo amigo enfrenta o mundo
sem perguntar a razão

diz a verdade das coisas
mesmo que doa por dentro
e ouve se precisamos
segradar nossos lamentos

amigo pra mim é aquele
que sonha os sonhos da gente
e no silêncio dos olhos
as nossas mágoas compreende

é desses que considero
ser mais que um bom parceiro
o irmão que o destino quis
que não fosse por inteiro

amigo também é o violão
que debruço confidencias
ou até mesmo aquela saudade
que ha tempos fez querência

é o passado que bem cuido
pra quando eu quiser dar vida
aos bons e velhos amigos
que se fizeram partida

domingo, 17 de julho de 2011

Shana Müller e Juliana Spanevello





Duas grandes vozes

Hoje resolvi escrever um pouco sobre duas cantoras nativistas, que andam cada dia  melhor. Shana Müller e Juliana Spanevello que se destacam. Juliana Spanevello foi indicada ao prêmio açorianos como melhor interprete e também foi indicada para o prêmio da musica brasileira como cantora regional com o CD Pampa e flor, que orgulho ver nosso Rio Grande do Sul representado pela Juliana que imagino que para chegar lá foi muito trabalho e talento que não falta a ela, Juliana também apresenta o programa pampa e flor na RadioSul.net todas as quartas-feiras das 10h da manhã até as 12h.
 Shana Müller foi indicada também ao prêmio açoriano, ganhando os prêmios de melhor interprete melhor disco regional com o CD Brinco de Princesa e melhor compositor Érlon Péricles também com o Brinco de Princesa, Shana vai ser apresentadora do programa Galpão Nativo na TVE junto com o compositor e interprete Carlos Leandro Cachoeira, Shana Müller compõe com mais três amigos o projeto Buenas e M’espalho que gravou seu 2° CD e daqui alguns dias já vai estar nas lojas mais um grande trabalho.Vindo desses músicos belíssimos e de boa qualidade não pode se esperar outra coisa. Shana Müller está organizando uma turnê que li no blog dela levando o show Brinco de Princesa ao RJ, SP, Londrina, Floripa, Campo Grande e por fim em Porto Alegre.
Eu quero deixar aqui o meu carinho e admiração a essas duas musas da musica gaúcha que nos presenteiam com suas belas vozes e canções, e isso sim que é cultura e musica de boa qualidade. Um beijo para a Juliana Spanevello e para Shana Müller.                                                                  
Juliana Miranda
                                                                                           

sexta-feira, 15 de julho de 2011

No Garrão de Um Milonguear


Em
Um canto livre de torear a madrugada
                      C
Me achou de espora calçada
                     B7
No garrão de um milonguear

A despertar sobre o lombo da coxilha
                                         Em
Um retouço de tropilha com braseiros no olhar...

Em
Lua imponente, china linda andou ausente
                   C
Veio vestir de crescente
                   B7
Meus costumes galponeiros
         Am                      G
Me fiz inteiro canto largo de querência
                  B7                           Em
E afoguei todas ausências que habitavam meu sombreiro

(refrão)
Em                  
Venho templando as choronas,    
                   C       B7  
Sovando carona nalgum redomão  
                               
E esta milonga gateada          
                                 
Redomoneei nas estradas          
                    Em          
Sovando gaita e violão          

 Em  C  B7
          Em

Em
Por ser mais livre que a tormenta que se expande
                        C
Tenho a estampa do Rio Grande
                 B7
Das peleias ancestrais

E me fiz terra quando os clarins ressoaram
                                          Em
E os centauros encilharam na defesa de ideais

Em
Por isso canto a torear a madrugada
                    C
Sempre de espora calçada
                     B7
No garrão de um milonguear
        Am                     G
A despertar sobre o lombo da coxilha
                   B7                           Em
Minha pátria farroupilha que algum dia há de voltar...

(refrão 2x)

(outro) Em (2x) C  B7 (2x)
        Am  G  F#m  Em

Hospital de Guerra


Tom: G

G                   D7/F#
Batalha e resto de povo
C                      G
No luto em busca de terra       (2x)
G                       D7/F#
Encontram-se pranto e sangue
C                      G
Gemendo a sobra da guerra       (2x)

G                   D7/F#
Batalha e resto de povo
C                   G
O mesmo sangue da terra       (2x)
G                     D7/F#
Mais um que tomba em combate
C                        G
Provando o triste da guerra       (2x)

63-50-51-52
B7                 Em
Genuíno,traz a tesoura!
63-50-51-52
B7                 Em
E mais um ramo de malva
C                        G
Quem sabe a bênção do campo
    D7/F#    C      G
O braço guerreiro salva...

63-50-51-52
B7                 Em
Genuíno,mais fumo e cinza
63-50-51-52
B7                 Em
Que aqui requer benzedura
C                    G
E o doutor tenente disse
       D7/F#     C          G
Que em guerra a fé também cura       (2x)
Recitado:

"No leito pilchas farrapas
Tingidas pelas batalhas
No campo sangue de heróis
Que não ganharam medalhas
O lenço cai do pescoço
Transforma-se em atadura
E o olhar de campo e dor
Tem medo da sepultura!"

G7                   C
Batalha e resto de povo
                      G
No luto em nome da terra
                        D7/F#
João Guerreiro fecha os olhos
C          D7/F#        G (C,G) 2º vez
Provando o gosto da guerra

C       G      D7/F#  C   C       G
ueraie  ueraie laeraa laeraa lairaaa

Firma a Rédea Marculino


Tom: G

Int.: G D7 G
G
Um zaino boca esfolada

Corcoveou com o Marculino

Mas o nego que é ladino
     A7            D7
Não reza porque não chora
Am
Mil perdão nossa senhora
    D7
Que a religião na fronteira

Se batiza na mangueira
              G
Com bagual pateando a espora


Firma a rédea marculino

Apruma o corpo de gato

Que um campeiro é carrapato
    A7 D7
No bagual que corcoveia
C
Me garante essa peleia
  G
A ferro e acabo de mango
     D7
Que hay carrerada e fandango
   G
Nos campos do seu Gouveia


Trago um santo galponero
   D7
Me desculpem as batinas

Que já roubei muita china
          G
Cantando e sovando pingo
       G7
E fantasias  de gringo
C
Na luxuria das igreja
        C#°  D7
Não combinam com vareja
  G
No charque do meu domingo


Firma a rédea marculino

Apruma o corpo de gato

Que um campeiro é carrapato
    A7 D7
No bagual que corcoveia
Am
Me garante essa peleia
  D7
A ferro e acabo de mango
     
Que hay carrerada e fandango
   G
Nos campos do seu Gouveia


G
Quem sabe é nessas carrera

Que gritemo sem reserva

E juntemo uns troco pra erva
     A7           D7
Nas pata da colorada
C
E até as boca pintada
                       G
Se agradem das pilcha nova
                 D7
E peçam segunda sova
                 G
No cair da madrugada

Entre o Basto e o Chapéu


Tom: A

A
Peonada buena repontando a gadaria
                                        E7
Antes que o dia ponha o tom no azul do céu
             D/F#
Já quebram vento no pelo da cavalhada
           E7                         A
Alma encordoada entre o basto e o chapéu

A
Pego-lhe o grito corretiando as chimarronas
                                        E7
Engrosso o timbre pra cantar nas madrugadas
         D/F#
Bem redomão este gateado que hoje encilho
       E7                              A A7
Já sabe o trilho e o rigor das invernadas

            D/F#
É um nobre hino este som que vem da pampa
             C#m
E embala a estampa de homens livres da ganância
      Bm
A calejar tempos e sonhos de a cavalo
             E                            A A7
Antes que o galo queira despertar a estância

D A Bm7 E7 Em A7 D A E7 A
A
Carrega o corpo este é pingaço Julio veio
                                  E7
Se vai ao mato a mascarada do patrão
           D/F#
Leva-lhe a mão no doze braça e empurra a trança
              E/D   E                       A
Que ela se amansa quando o pealo entra nas mão


Tiniu a espora do ginete preto soares
                                   E7
Vem pelos ares um bagual mouro bragado
        D
Que se topou com a bravura dum fronteiro
           E7                         A  A7
Garrão campeiro de lidar co´s aporreados

Empurrando As Morena


Tom: G

G                   D7
fui num baile na véia Uracila,
      (C)                     G
Fim de esquila que a indiada se abugra- BIS
G7 (C)                 C (G)
Os cavalos deixemo encilhado
           A (D7)              D7 (G)
E os pelego virado com medo da chuva -BIS

G                      D7
Já no mais escondemo um veneno
    (C)              G
Vinho bueno debaixo do pala - BIS
G7 (C)                  C (G)
E adentremo arrastando as chilenas
       A (D7)                D7 (G)
Empurrando as morena pro meio da sala- BIS

C                     G
Na penumbra o finando Lautério
        C               G
Por gaudério faceiro e borracho
   A (C)               D7 (G)
Não perdoava mulher com marido
           A (D7)              D7 (G)
Assoprava o vestido e bombeava por baixo -BIS

C                    G
E Ponciano que nunca foi santo
       C              G
Lenço branco à meia-costela
  A (C)                 D7 (G)
Ouve a gaita e a rancheira sacode
          A (D7)             D7 (G)
Esfregando o bigode na véia Miguela - BIS


G                   D7
É por isso que eu rezo
      (C)                     G
Num floreio de gaita e pandeiro
G7 (C)                 C (G)
E amanheço arrastando as chilenas
           A (D7)              D7 (G)
Empurrando as morena num baile campeiro

Dentre Os Confins da Cordeona


Tom: C

Am                      Am/G     F
Dentre os confins da cordeona, em escalas dormidas
  Em               Am      Dm
Ficam o segredo da vida de quem tem ela por dona.
     E7                  Am
E a alma velha chororna, sai do gaiteiro mais taita,
  Dm    C       Bm7(b5)     G#º   Am
E faz morada na gaita que corcoveia e se entona.

Am                 Am/G     F
A gaita vista por fora, por certo nos impressiona,
 Em               Am      Dm
Mas o interior da cordeona é o que de fato apavora.
     E7                     Am
Um cosmo que canta e chora numa engrenagem oculta
  Dm    C       Bm7(b5)     G#º   Am      Bm7(b5) Am
Que bem tocada resulta nessa alquimia sonora

( 55-42-44-45-32-34-35-23-25-12-13-15-13 )

G                       C  D   Am     Am/G         B7
Entre os confins da cordeona, vive a Querência ao avesso.
Em                  C D   Am      Am/G     B7
O fim retorna ao começo, numa canção temporona
Em               C D      Am     Am/G       B7
A alma foge, gaviona, mas volta ao mesmo endereço
Em        Em/D        Am   B7   Am     G     B7    Em
Vive a Querência ao avesso dentre os confins da cordeona.

"Vejo o gaiteiro cismando, misto de gente e de vento,
Como a juntar sentimento pra encher o fole soprando.
Guarda seu eu, esperando na vocação que apriosiona
Entre os confins da cordeona, pra libertar-se tocando."

( 55-42-44-45-32-34-35-23-25-12-13-15-13 )

G                       C  D   Am     Am/G         B7
Entre os confins da cordeona, vive a Querência ao avesso.
Em                  C D   Am      Am/G     B7
O fim retorna ao começo, numa canção temporona
Em               C D      Am     Am/G       B7
A alma foge, gaviona, mas volta ao mesmo endereço
Em        Em/D        Am   B7   Am     G     B7    Em
Vive a Querência ao avesso dentre os confins da cordeona.

Chote Fronteriço


Tom: C

            C                     G
Num trote largo assim bandeei a Serrilhada
                                   C
A tropilha toda na estrada no rumo de Vichadero- (bis)
       F                 C
Semana santa - poncho e espora-
          G                   C
Nossa senhora vem na aba do sombreiro- (bis)

   C                         G
Lavei a cincha na cruzada do São Luiz
                                  C
Me basta pra ser feliz um par de rédeas Na mão- (bis)
     F                   C
Semana santa - alma na estrada-
         G                     C
Vida encordoada com a cordeona de Botão- (bis)

  Am           G                     C
Será meu vicio antigo que hoje teima Em andejar?
  Am           G                 C
Será pela saudade que deixei do lado de Allá?

       C                      G
Rimo o pelego com a badana de pardo
                                            C
E um preparito prateado redobra o Brilho de zaino
         F                    C
Sombreiro largo: cruzo a fronteira
          G                    C
Alma estradeira batizada de minuano
         C                        G
Em cada espora meu destino Fronteiriço
                                          C
Traz o campeiro feitiço de torear céu e coxilha
       F                  C
Semana santa - alma na espora-
         G                       C
Nossa senhora vai no rumo da tropilha.

Chote e Recado


Tom: C

Intro.: G7 C Bb F C G7 C

C                            G7
Sabor de mate, brilho de estrela
                           C
Leva um recado de um cantador
         Am                 F
Que por humilde “bajo la luna”
             C  G7         C
Compôs um chote para uma flor

           Am                        G7
Tenho um rosilho bem tosado e já liviano
                                                 C  
Que amansei já mais de ano pros caprichos da paixão
          Am                     F
E uma cordeona oito soco de fronteira
                  C            G7          C
Que floreio na maneira de agradar teu coração

                              G7
Sabor de mate, brilho de estrela
                           C
Leva um recado de um cantador
         Am               F
Que por humilde “bajo la luna”
            C    G7        C
Compôs um chote para uma flor

C G7 C F C G7 C G7 C G7 C
                            G7
Cantar da noite, água de sanga
                          C
Falta escramuça na cavalhada
             Am                   F
Daqui uns três dias, me sobra uns “pila”
            C   G7         C
Encilho a alma e to na estrada

          Am                     G7
Levo a cabresto uma pintura de mouro
                                           C              
Um presente de namoro, tranco bueno pro selim
        Am                      F
E de retorno, chimarita do banhado
                    C             G7        C
Quero um sorriso estampado neste rosto de jardim

C                             G7
Sabor de mate, brilho de estrela
                           C
Leva um recado de um cantador
         Am              F
Que por humilde “bajo la luna”
             C   G7        C
Compôs um chote para uma flor

Chamando Tropa


             F#
Nem bem a tarde lobuna assombrou o outono
C#m
Me achou empurrando tropa num chamamé
B F#             D#7
O gado em pelo de maio e sina marcada vai pra charqueada
C#7 F#
Boqueando poeira de estrada rumo a Bagé

 F#
Não fosse "os tempo" de tropa grito e cachorro
C#m
Não fosse "as volta" do Inácio que é bom ponteiro
B F#             D#7
Bandeava o São Luiz com chuva tormenta e raio estropeava o baio
C#7 F#
Altar de campo e distância irmão tropeiro

Refrão:
B F#  A#m
Vai num mouro bueno Inácio Leal
D#7     G#m
chamando a ponta da tropa que nega a água
C#7     B      A#m     G#m      F#
Deixando a querência perdida lá no Uruguay

 F#
Cambona cincerro espora o arreador
C#m
Mugido e grito de "venha...arrrarrrá...se foi!..."
B F#             D#7
No rastro do contrabando eu conheço o pago e venho cansado
C#7 F#
De tanto muda cavalo pechando boi

 F#
São Pedro protege "os bueno" que vem na lida
C#m
De poncho a escorrer na anca pesado e frio
B F#             D#7
E sabe que nada a tropa na ferraria que judiaria
C#7 F#
Mesclando poeira de estrada e espuma de rio

(Refrão)

Tua Paz


Tom: G

G7M Cm9 G7M Cm


 G        Cm         G     Cm
Dia, meu dia, minha luz
    G         Cm                G  Bm7 E7
O amor, uma flor, lua, encruzilhada
 Am         Am/G        D7  C/D  D/C
Basta a lembrança do olhar
  Bm       E7      Am G#7(#11) G     Cm
Pra o coração ancorar no teu cais

 G           Cm        G   Cm
/Ah... essa dor de partir
    G         Cm               G  Bm  E7
Deixar um querer e pegar a estrada
    Am       Am/G     D7   C/D  D/C
Buscar o teu céu por aí
    Bm       E7              Am G#7(#11)  G    Dm7 G7
Sentir o sofrer, meu bem querer quanta ausência/

   C7M           D/C
(A vida é que me fez assim
    Bm         E7(11)
Cantar a dor, o não, o sim             Bis
 Am  Bm      C7M   C/D    G7M   Dm7 G7
Tua paz, o abraço, tudo enfim)
Int. C7M D/C Bm7 E7(11) Am7 Bm7 C7M C/D G7M
/ /( )

Tertúlia


Tom: C

C G7 C
         C            G7
(Uma chamarra uma fogueira
        E           F
Uma chinoca uma chaleira
       Ebº             C
Uma saudade, um mate amargo
        G7                 C     Bis
E a peonada repassando o trago
                      G7
Noite cheirando a querência
                      C
Das tertúlias do meu pago)

                      G7                       C
Tertúlia é o eco das vozes perdidas no campo afora
                  G7                         C
Cantiga brotando livre novo prenúncio de aurora
   E              F       Ebº               C
É rima sem compromisso julgamento ou castração
                    G7                    C
Onde se marca o compasso no bater do coração
( )
                     G7                     C
É o batismo dos sem nome rodeio dos desgarrados
                    G7                       C
Grito de alerta do pampa tribuna dos injustiçados
    E                 F         Ebº            C
Tertúlia é o canto sonoro sem fronteira ou aramado
                    G7                    C
Onde o violão e o poeta podem chorar abraçados
( )Int.

Recuerdos da 28


Introdução:(Gm D7 Gm) G7 Cm D7 Gm
                                         D7
De vez em quando, quando boto a mão nos cobres
                                            Gm
Não existe china pobre, nem garçom de cara feia
                                     D7
Eu sou de longe, onde chove e não goteia
                                              Gm
Não tenho medo de potro, nem macho que compadreia

                                   D7
Boleio a perna e vou direto pro retoço
                                                     Gm
Quanto mais quente o alvoroço, muito mais me sinto afoito
                                   D7
E o chinaredo, que de muito me conhece
                                       Gm
Sabe que pedindo desce, meu facão na "28"

                                D7
Remancheio num boteco ali nos trilhos
                                         Gm
Enquanto no bebedouro mato a sede do tordilho
                               D7
Ouço mugindo o barulho da cordeona
                                         Gm
E a velha porca rabona, retouçando no salão
                                      D7
Quem nunca falta é um índio porco e grosso
                                        Gm
De apelido Pescoço, da rabona ao querendão
Int.
G                               D7
(Entro na sala no meio da confusão
                                            G
Fico meio atarantado que nem cusco em procissão
       Gm                          D7
Quase sempre chego assim meio com sede
                                                   Gm
Quebro o meu chapéu na testa de beijar santo em parede
         G7                             C
E num relance se eu não vejo alguém de farda eu grito:
             D7                        G                  Bis
Me serve um liso daquela que mata o guarda)

                                  D7
Guardo o trabuco empanturrado de bala
                                                Gm
Meu facão, chapéu e pala e com licença, vou dançar
                                      D7
Nestes fandangos, levo a guaiaca recheada
                                               Gm
Danço com a melhor china, que me importa de pagar

                                D7
O meu cavalo, deixo atado no palanque
                                               Gm
Só não quero que ele manque quando terminar a farra
                               D7
A milicada sempre vem fora de hora
                                                Gm
Mas eu saio porta afora, só quero ver quem me agarra

                                D7
Desde piazito, a polícia não espero
                                          Gm
Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero
          G7                    Cm
Desde piazito, a polícia não espero
      F7           Bb      D7             Gm
Se estoura a reboldosa me tapo de quero-quero
Int.( )

Pela Lágrima


Tom: C

(intro) G G7 C Cm D7 G C D7 G

G
Eu já nem sei se é pela poeira dessa estrada
E7                                      Am
Que o meu olhar se chegou hoje mais molhado
C                 D/C           Bm  E7
Ou se foi essa distância tão constante
Am                       D7          G
Que trouxe junto alguma mágoa do passado

                                  Bm
Talvez nem seja pelo jeito dessa lágrima
     E7                               Am
Que já faz tempo anda escasso meu sorriso
C                         D/C       Bm   E7
Pois ainda tenho aquela antiga alegria
Am                    D7            G
Que redescubro nos momentos que preciso

           E7                        Am
(a lágrima é um silêncio guardado pela alma
C                 D7              G
Que se solta simplesmente por partir
Dm7            G7          C               (bis)
E querer explicá-la com palavras
D7                                   G
É cantar saudade a quem não sabe sentir

(intro)

A dor da lágrima eu sei bem de onde brota
E7                                    Am
Das nascentes de algum rio de aguada boa
C                 D/C          Bm E7
Eram nuvens de saudade e se acharam
Am                       D7          G
Nos meus olhos com esse jeito de garoa

                                  Bm
Certas vezes ganham imagens as retinas
     E7                             Am
Com silhuetas tão difíceis de esquecer
C                  D/C            Bm E7
e transformam tão amargos meus olhares
Am                      D7           G
pelo sal que os olhos trazem sem querer

                                  Bm
Se ainda fosse pelo menos só uma lágrima
 E7                                  Am
para mostrar toda a tristeza que se tem
C                      D/C           Bm   E7
mas elas chegam amadrinhando o sentimento
Am                   D7          G
com recuerdos de saudade por alguém

(intro)

Pampa



(intro) Am   F   E7   Am

Am                                    F
A Pampa é um país com três bandeiras e um homem que mateia concentrado,
Dm                                    F                            E7       (Am F E7 Am)
seus olhos correm por sobre as fronteiras que o fazem tão unido e separado!

Am                                    F
A Pampa é um lugar que se transcende,fronteiras são impostas pelas guerras;
Dm                                    F                            E7             (Am F E7 Am)
“y el gaúcho”, com certeza, não entende três nomes, três brasões pra mesma terra!

Am                                       F
O campo a se estender, imenso e plano, alarga o horizonte “mas allá”.
Dm                             F                            E7          (Am F E7 Am)
Talvez seja por isso que o pampeano enxerga além... De onde está!

A                                                    E     F#7  E
Assim é o povo fronteiro,tropa, cavalo e tropeiro vão na mesma vez...
E                                                                  E              A         F#7
Pátria e querência na estampa,somos um só nesta pampa,mas se contam três...Por que se contam três?

Am                                    F
Meu verso vem de Jaime e Aureliano, de Rillo e Retamozo – um céu azul!
Dm                             F                            E7          (Am F E7 Am)
Sou Bento e Tiaraju, heróis pampeanos da forja desse Rio Grande do Sul!

Am                                    F
A voz vem de Cafrune e canta assim,a rima de Lugones, minha sina,
Dm                             F                            E7                  (Am F E7 Am)
e a fibra de Jose de San Martín; a História é quem me inscreve na Argentina!

Am                                    F
Meu canto vem de Osíris, voz antiga da Pampa que em meu sangue não se esvai...
Dm                             F                          E7                  (Am F E7 Am)
Comigo vem Rivera, vem Artigas... Legenda eu sou... No Uruguai!

A                                                    E     F#7  E
Rumos dessa Pampa Grande, viemos dos versos de Hernandez, somos céu e chão...
E                                                       E              A         F#7
Todo o pampeano, sem erro,tem muito de Martin Fierro pelo coração... Dentro do coração!