Em
Atraca essa milonga
B7
meu compadre veio
Em
mete o cavalo que o rio da passo
B7
atola na várzea até chega na junta
e de poncho nunca
Em
mete os burro nágua...
Ela enche os tubo
B7
feito pau de enchente
ela iguala a gente
Em
quando manda bala
meia escramuçada,
B7
meia redomona
ela é do tipo à-toa,
Em
ela é da nossa laia...
Am
(Ela é da fronteira, ela é musiqueira
D7/F#
e quanto mais campeira
G
mais solta das “pata”,
C
quando ajeita um verso
B7
de arrasta os tareco
Em
no cano do berro, na ponta da faca!)
(O Resto é tudo Igual)
Atraca essa milonga
meu compadre veio
atraca no más e
de peito inflado
enfia goela abaixo essa melodia
de “aparta” vaca com
cria lá no Toro Passo...
E se alguma idéia
te sobrar na telha
e se alguma lenha
te incendiar os olhos
encerra as ovelhas
solta os cachorros
no rastro dos “loco” de violão no colo.
Atraca no más, meu compadre veio
que esse milongueio é de parar rodeio
e atorar no meio essa judiaria
de negar porfia e de sentar o “reio”...
Pega um mate essa alma boa
e tapa de milonga essa campereada
de escora no freio um verso desdomado
e de pechar boi brabo numa paleteada.
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