terça-feira, 24 de maio de 2011

Milonga de cumpadre

Em
Atraca essa milonga
             B7
meu compadre veio
                        Em
mete o cavalo que o rio da passo
                             B7
atola na várzea até chega na junta

e de poncho nunca
                Em
mete os burro nágua...

Ela enche os tubo
               B7
feito pau de enchente

ela iguala a gente
              Em
quando manda bala

meia escramuçada,
          B7
meia redomona

ela é do tipo à-toa,
                Em
ela é da nossa laia...
                           
                               Am
(Ela é da fronteira, ela é musiqueira
                  D7/F#
e quanto mais campeira
                  G
mais solta das “pata”,
                  C
quando ajeita um verso
                 B7
de arrasta os tareco
                               Em
no cano do berro, na ponta da faca!)

(O Resto é tudo Igual)

Atraca essa milonga

meu compadre veio

atraca no más e

de peito inflado

enfia goela abaixo essa melodia

de “aparta” vaca com

cria lá no Toro Passo...

E se alguma idéia

te sobrar na telha

e se alguma lenha

te incendiar os olhos

encerra as ovelhas

solta os cachorros

no rastro dos “loco” de violão no colo.

Atraca no más, meu compadre veio

que esse milongueio é de parar rodeio

e atorar no meio essa judiaria

de negar porfia e de sentar o “reio”...

Pega um mate essa alma boa

e tapa de milonga essa campereada

de escora no freio um verso desdomado

e de pechar boi brabo numa paleteada.

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