terça-feira, 24 de maio de 2011

Milongão da ginetiada

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Se amanheço mal dormido reinando e de bofe azedo
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Viro o mate, quebro a cuia, saio coiceando o cusquedo
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Acordo quem tá dormindo co´s gritos da guaipecada
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Faço um tendéu na mangueira dando pau na matungada

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Ao adentrar na mangueira uma zebua me atropela
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Esfiapo um toco de trama batendo nos corno dela
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É vaca, cavalo e “home” disputando o mesmo espaço
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Até minha sombra se esconde de medo de entrar pra o laço

C7_______________Fm__________________Cm
Meto o bocal no sebruno que dos mau esse é o pior
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“Cheguemo” lá no palanque os dois lavados de suor
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A gineteada é um bailongo e a minha espora faz floreio
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Sonho que tô no fandango co´as muchachas do rodeio

C_______________C_________________________________________G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm______________G__________________________________C
Mas há! Gineteada linda! Eu vou lá na grimpa, onde a curucaca mora
C________________C__________________________________________G
Mas há! Gineteada linda! É relincho de potro, é bufo e mangaço, tinir de espora
Dm____________G__________________________________Cm
O pala atirei pra trás, a alma entreguei no más pra nossa senhora!
14/09/08
~ Gabriel
Continuação
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Saímos eu e o sebruno achatando os “macegal”
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Eu proseando e ajeitando pra não judiá do animal
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Destrato, chamo de podre, carne pros “corvo” no inferno
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Golpe, grito e manotaço, chego a embarrar o meu terno

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Depois voltemo pra estância os dois com cara de mau
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Eu amolentado a golpe e ele encouraçado a pau
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Apeio diante o galpão saco o recal e dou-lhe um banho
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Para que nunca me esqueça passo salmoura nos lanho

C7______________Fm_________________Cm
Deixo no más um recado pra evitar algum enredo
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Nem chegue perto de mim quando estou de bofe azedo
____C7_________________Fm___________________Cm
Vou golpear-lhe uma nos “quexo”, bota aí na minha fatura
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Que a changa tá garantida na cancha da ferradura.

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