quarta-feira, 25 de maio de 2011
Milonga do Contrabando
Am7 D7 G7M C F#m7(b5) B7 Em
Em B7 Em C Em B7 Em
C B7 Em
Velha milonga Argentina, Uruguaia e Brasileira
B7 Em
Contrabandeaste a fronteira, na alma dos pajadores
C B7 Em
Sempre a falar dos amores, na tua rima baguala
B7 Em
Se diferente na fala, no cantar de cada um
E7 Am G B7 Em B7 Em
Tens esta pátria comum, no pampa todos iguala
Int.
C B7 Em
Recorrendo a pulperia, velha milonga campeira
B7 Em
Que nas carpas de carreira, sempre um pinho se destapa
C B7 Em
Milonga de gente guapa, suspiras num bordoneio
B7 Em
A história de um tombo feio, de alguma maula judiada
E7 Am G B7 Em B7 Em
Chamarisco derramada, quando ao cantar de um floreio
Int.
C B7 Em
Milonga que noite adentro, vive a rondar os fogões
B7 Em
Falando em revoluções, em entreveiros de adaga
C B7 Em
Milonga que não se apaga, do ritual do rancherio
B7 Em
Que todo índio bravio desdobra meio pachola
E7 Am G B7 Em B7 Em
Quando ao cantar se consola, bombeando o catre vazio
Int.
C B7 Em
Por isso velha milonga, já calejado dos anos
B7 Em
Vim cantar meus desenganos dos quais não guardo rancores
C B7 Em
São penas dos meus amores, que fui guardando a lo largo
B7 Em
Cada um tem a seu cargo, um destino que lhe guia
E7 Am G B7 Em B7 Em6
E as penas são ironia, é o doce do mate amargo
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