quarta-feira, 25 de maio de 2011
Quando Um Mata Mas Os Dois Morrem
"O punhal no sangrador,
pele de encontro com o couro.
E por um simples instante
dois corações batem juntos
num estertor crepitante.
Um vai morrer. Já e pronto.
Mas no peito do que mata
o coração morre um pouco."
E B7
Um é cavalo o outro é homem
O centauro da planura
E E7
Dois seres fundem-se num
A
Por isso a faca que mata
G#m C#7
aquele que está quebrado
F#m B7
Mata também um pedaço
F#m B7
da alma do que matou
E
um ser sem pecado algum
O pecado sugerido
B7
é ter nascido cavalo
É saber que a humanidade
E E7
o chama de irracional
A
Ser taxado de animal
G#m C#7
por quem rouba, estupra e mata
F#m B7
Sem ter desculpa maior
E
que uma mente racional
60 62 63 52 50 53 52 40 53 55 53 52 53
63 50 52 53 40 63 D7 E7(9b) G
Dizem que bicho não pensa
G7 C
Mas homem será que sim?
Am
Sou eu quem trabalha duro
50 52 C
Mas a ponta desta adaga
D7
termina cravada em mim
50 52 C D7
E o meu bom Deus que comanda
C
Ou não gosta de cavalo,
D7 G C G
ou gosta da coisa assim
D7 Am C Am C Am C D7 E7(9b) G
”E morrer é o de menos,
há coisa muito pior...
Ser espancado, ferido,
machucado e ofendido
por quem usa seu esforço
para sustento e lazer.
O cavalo, o cavalo então pergunta,
pois necessita saber"
63 50 52 53 40 63 D7 E7(9b) G
Dizem que bicho não pensa
G7 C
Mas homem será que sim?
Am
Sou eu quem trabalha duro
50 52 C
Mas a ponta desta adaga
D7
termina cravada em mim
C D7
E o meu bom Deus que comanda
C
Ou não gosta de cavalo,
D7 G C G
ou gosta da coisa assim
63 50 52 53 40 63 D7 E7(9b) G
Mas no peito do que mata
G7 C
Se for gaúcho e campeiro
Am
Fica cravado uma estaca
C
Mais mortal que a punhalada
D7
que sangrou o companheiro
C D7
Dor da perda de um amigo
C
De aliviar sofrimento
D7 G C G
assassinando o parceiro
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário