tom: a (lá maior)
A
Domei um baio cebruno
F#7 Bm
Pra “pecha” um temporal
E7
De caráter duvidoso
A
Mescla de açúcar com sal
Em
Com vinte e um dias de rédea
A7 D
Já “escumava” no bocal
A
Volta e meia ele sacode
E7 A
Meu Paysandu oriental.
A
Parece diabo se inventa
F#7 Bm
Se “arrastá” meio por farra
E7
Outrora me largou manco
A
Vendendo tudo minhas garras
Em
Mostra a pimenta dos “zoio”
A7 D
Enruga o lombo e dispara
A
E esquece o mundo berrando
E7 A
Manoteando a própria cara.
A7 D
Por isso chamo aluado
E7 C#m
Alma de fraco ou de forte
F#7 Bm
É tigre fora da jaula
E7 A
Toreando a vida com a morte
A7 D
Coiceia a sombra do cusco
E7 C#m
Se o relho canta sua sorte
F#7 Bm
E muda junto com a lua
E7 A
Nos dias de vento norte
A
De vez em quando é um cachorro
F#7 Bm
Do andar das minhas crianças
E7
Larga num trote pro campo
A
Sereno até na sua estampa
Em
Se assusta com as carqueja
A7 D
Que com o vento balança
A
E tenteia a bóia do dia
E7 A
No cocho da vaca mansa
A
Quem olha o baio cebruno
F#7 Bm
Cortando várzea no meio
E7
Pisando o pasto nativo
A
Com as quatro patas de esteio
Em
Por certo chama a atenção
A7 D
Meu pingo jogando o freio
A
Que domei nessa fronteira
E7 A
Pra ser querência do arreio.
A7 D
Por isso chamo aluado
E7 C#m
Alma de fraco ou de forte
F#7 Bm
É tigre fora da jaula
E7 A
Toreando a vida com a morte
A7 D
Coiceia a sombra do cusco
E7 C#m
Se o relho canta sua sorte
F#7 Bm
E muda junto com a lua
E7 A
Nos dias de vento norte
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