Am C A7
Eu sou assim desse jeito,
conservo a alma serena,
Dm
Tronco de angico e aroeira,
banhado, grota e treval.
E7 Am
Um céu azul refletido no
açude grande da frente
B7 E7
Ressaca de alguma enchente
metida num pajonal.
Am C G7 C
Meu verso junto comigo,
nasceu em silencio grande
Am G7
Necessidade da alma de
exprimir argumentos,
Dm Am
De definir o que penso na
condição de habitante
F F#º E7
Do imenso pampa intrigante
com o sotaque dos ventos.
Dm C E7 A
(Do imenso pampa intrigante
com o sotaque dos ventos.) 2ªx
A
F#7 Bm
Palavra cheia de terra, sem arames ou porteira
E7 D A
Expressão esperançosa de um verde depois da seca.
G C
Pés descalços de cercado, nas preces da lavração,
F E7
Nazarenas cutucando paciência de redomão.
Dm C E7 Am
(Nazarenas cutucando paciência de redomão.) 2ªx
Am C A7
Andamos juntos os dois, na
lavra da identidade
Dm
Entre tropas e estâncias,
misturado aos redomões
E7 Am
Sob o pouso dos galpões,
afinados de viguela
B7 E7
Com crisma verde e amarela e
as bênçãos que vem do chão.
Am C G7 C
Por isso tem coração o verso
que anda comigo
Am G7
Vertente que justifico com
ressonância ancestral
Dm Am
É filho de um manancial que
brota em cada consciência
F F#º E7
De que o homem é conseqüência
da terra que o batizou.
Dm C E7 A
(De que o homem é
conseqüência da terra que o batizou.) 2ªx
A
F#7 Bm
Palavra cheia de terra, sem arames ou porteira
E7 D A
Expressão esperançosa de um verde depois da seca.
G C
Pés descalços de cercado, nas preces da lavração,
F E7
Nazarenas cutucando paciência de redomão.
Dm Am E7 Am
(Nazarenas cutucando paciência de redomão.) 2ªx
Dm Am E7 Am
(Nazarenas cutucando paciência de redomão) 3ªx
Por: Edilberto Teixeira
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