VERSOS DE TODA CRINA
( C – G – C – Am – G – C – G – C – Am – G – C )
G
Trago na alma a essência de campeiro
C
Que desde a infância para mim foi profissão
Am
G
Domei tropilhas para senhores de estâncias
C
Dormindo em catres num recanto do galpão.
( C – G – C – Am – G – C – G – C – Am – G – C )
G
Não tenho estudo mal e mal assino nome
C
As pra cantar o pensamento se destrincha
Am G
Pois deus me deu alem do oficio de campeiro
C
Um peito forte que nem argola de cincha.
( C – G – C – Am – G – C – G – C – Am – G – C )
G
Quando me pedem pra cantar de pronto eu canto
C
Trago comigo dose braças de argumentos
Am G
Falo de tropas de cavalos e bochinchos
C
Versos crinudos que se trançam tento a tento.
( C – G – C – Am – G – C – G – C – Am – G – C )
G
Peço desculpa se meu linguajar campeiro
C
Não é do gosto de mocitos diplomados
Am
G
Mas fui criado mordendo oreia de potro
C
Nasci reiuno, raposeiro e abagualado.
( C – G – C – Am – G – C – G – C – Am – G – C )
G
Por isso eu peço ao capataz da estância grande
C
Pra entrar no céu eu mando um chasque nesse instante.
Am
G
Que não se assuste se acaso eu chegar gritando
C
Com uma tropilha de bagual solta por diante.
( G – C – Am – G – A – B –C )
Nenhum comentário:
Postar um comentário