Am BØ E7 Am
Um povoadito que fica, com
olhos longe da estrada
BØ E7 EØ
Nesta rotina calada, cumprindo
mansa a sua sina
A7 Dm G7 C
A noite pousa a neblina,
sobre um negro desabado
E7 Dm C
E7 Am
Que esconde o velho passado,
nos fiapos brancos da crina.
Am B Ø E7 Am
Há um ressabio pela estrada, silente
contendo as mágoas
B Ø E7 E Ø
Silêncios da madrugada, somente
a tropa das águas
A7 Dm G7 C
Que vão seguindo o caminho,
mudando o rumo por conta
E7 Dm
C E7 Am
G7
Feito o meu próprio destino, se
o fim da vida me aponta.
C
E7
Cada rincão tem sua gente, seus campeiros e andarilhos
BØ E7 Am
Se me tocou o destino, levar a vida em trompada
Gm
A7 Dm G7 C
Tenho certeza da estrada, mas incertezas por diante
E7 Dm
C E7 Am
Levo de marca um semblante, entristecendo a mirada.
Am BØ E7 Am
Outrora ouvi cantigas, de um calmo
choro de basto
BØ E7 EØ
Na tropa batendo casco,
empoeirando a mirada
A7 Dm G7 C
Lembro da antiga morada,
sombreada por paraísos
E7 Dm
C E7 Am
E de um lindo sorriso, dos
lábios doces da amada.
Am BØ E7 Am
E nesta sina de andante, no
meu consolo de estrada
BØ E7 EØ
Bandeio as horas por diante, pois
fiz da pampa a morada
A7 Dm G7 C
Ranchito de corredor, com a
quincha firme do céu
E7 Dm
C E7 Am
G7
E a alma de domador, de rédea
frouxa a loléu.
C
E7
Cada rincão tem sua gente, seus campeiros e andarilhos
BØ E7 Am
Se me tocou o destino, levar a vida em trompada
Gm
A7 Dm G7 C
Tenho certeza da estrada, mas incertezas por diante
E7 Dm
C E7 Am
Levo de marca um semblante, entristecendo a mirada.
Por: Edilberto Teixeira
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