A E7
Meu par de esporas de ferro, parece
que ainda escuto
Bm E7 A
Um aporreado dos brutos comigo
saindo aos berros
A D A B7+ E7
Pois essa lembrança encerro no
pensamento de outrora
D C#m E7 A
Um beiçudo campo a fora, o
pala voando no espaço
E7
D C#- Bm A
Um tento auxiliando o braço e
as pernas presas na espora.
A E7
O arco de ferro chato para
encaixar bem a bota
Bm E7 A
Minha lembrança remota reponta
ainda algum fato
A D A B7+ E7
São proeza que relato dos
tempos que eu era moço
D C#m E7 A
Um papagaio bem grosso rosetas
meio pequenas
E7 D
C#- Bm A
Iam cortando sem pena da
paleta ate o pescoço.
A E7
Uma correia de tento bem
sovada na mordaça
Bm E7 A
Mais ou menos meia braça teria
de comprimento
A D A B7+ E7
É quem garante o sustento do
garrão ao tornozelo
D C#m E7 A
Hoje aprecio com zelo minhas
esporas cortadeiras
E7
D C#- Bm
A
As antigas comedeiras de
sangue e couro com pelo.
A E7
E hoje vive parada no prego
de uma parede
Bm E7 A
Morrendo de fome e sede por
alguma gineteada
A D A B7+ E7
Nas correias enrolada como se
fosse um troféu
D C#m E7 A
Juntamente com o chapéu o
tento e o pala amigo
E7
D C#- Bm A
Que hei de levar comigo pra
ginetear lá no céu.
Por: Edilberto Teixeira
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