domingo, 5 de junho de 2011
BALDAS DE “POTRO CUIUDO
( Anomar Danúbio Vieira/Fabrício Harden)
TOM: E
Intro.: E F#m B7 G#m C7 F#m B7 E
B7
O bagual mouro resolveu me “exprimentá”
E
Em seguida de “muntá’, quando campeava um “estrivo”
B7
Mas que eu me lembre, o homem comanda o cavalo!
E
E o resto é pura bobagem criada pra vender livro.
B7 E
Bagual tranqüilo, nunca tinha corcoveado
B7 E E7
De “rédea” andava “costeado”, já no ponto de “enfrenar”
A E
Deve ter sido por causa do vento norte
B7 E E7
Se arrastou batendo forte, com ganas de me sacar.
A E
Deve ter sido por causa do vento norte
B7 A G#m F#m E
Se arrastou batendo forte, com ganas de me sacar.
C#m C#7 F#m
E as nazarenas, que eu não carrego de enfeite
B7 E
Resolveram “prová” os dentes, “tenteando” a força da perna...
C#m C#7 F#m
O que se passa na cabeça de um matungo?
B7 E
Que agarra nojo do mundo e do tento que lhe governa.
C#m C7 F#m
Pegou na volta, com cacoetes de aporreado
B7 E
Mas já me encontrou “estrivado”, e ainda por cima “de lua”
C#m C#7 F#m
Me fui na boca, caiu sentado na cola
B7 A G#m F#m E
Já que freqüenta minha escola da velha doma charrua
SOLO: E B7 E B7 E F#m B7 G#m C7 F#m B7 E
B7
Levei os ferro e lhe enredei num “quero-quero”
E
Cavalo que eu considero, respeita o índio campeiro!
B7
Deu mais uns “talhos”, e viu que se topou mal
E
Seguiu mascando o bocal, num trote “bueno” e ordeiro.
B7 E
Fiquei pensando, co’as rédeas por entre os dedos
B7 E E7
Nos mistérios e segredos deste oficio “macanudo”
A E
Se um flete manso, “devalde” “se queda” brabo
B7 E E7
Deve ser obra do diabo ou baldas de “potro cuiudo”.
A E
Se um flete manso, “devalde” “se queda” brabo
B7 A G#m F#m E
Deve ser obra do diabo ou baldas de “potro cuiudo”.
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