domingo, 5 de junho de 2011
Num Olhar de Quem Se Vai
Tom: E
E A
O ronco simples de um mate na sombra de um paraiso
E
Semblante triste do aviso que ronda o ciclo que encerra
A E
Do vento mesclado na terra um janeiro de mormaço
B7 E
Resseca os tentos do laço deixando ao campo quem berra
B7 E
Resseca os tentos do laço deixando ao campo quem berra
E A
O pingo mouro da encilha nao ringe mais pai santo
E
As botas de couro crú não garroneiam prateadas
A E
O pensamento na estrada não tem caminho nem fim
B7 E
E as rugas pialadas em mim são tombos na invernada
B7 E
E as rugas pialadas em mim são tombos na invernada
A E B7 E
A linda pegou a estrada pros pagos beirando o céu
A E B7 E
Ficando um gosto de féu que amarga junto à cambona
A E B7 E
O silenciar de cordeona com poeira na baixaria
E A B7 E
E o tranco largo dos dias suando junto à carona
E A B7 E
E o tranco largo dos dias suando junto à carona
E A
O braço perde sua força pois nem a cruz a levanta
E
Do dia em que o sol descamba n'algum rumar balconeiro
A E
Parece que o corpo inteiro ja castigado de andança
B7 E
Escolhe o tipo da trança pra um cabrestiar estradeiro
B7 E
Escolhe o tipo da trança pra um cabrestiar estradeiro
A E B7 E
É a lida que se arremata na calma que ronda as casa
A E B7 E
É como água nas brasas que leva alma loleu
A E B7 E
Ficando só um chapéu cobrindo a quina da porta
A E B7 E
E uma certeza já morta bombeando o rancho de céu
A E B7 E
E uma certeza já morta bombeando o rancho de céu.
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